Mulher assaltante morta no Rio esta semana tinha gravado um vídeo impactante.
Ela tinha 32 anos quando gravou, pelo que entendi, de dentro da cadeia, onde puxava cana.
Morreu em um assalto à uma churrascaria na semana passada.
Um depoimento realmente impactante.
Fala da vida, das drogas e de comop entrou no crime.
Ivone Fernandes de Mendonça, de 34 anos, a loura que estava na linha de frente na tentativa de assalto ao restaurante Brasa Gourmet, na esquina das ruas Mariz e Barros e Professor Gabizo, na Tijuca, já ergueu a bandeira da ONG AfroReggae, que ajuda na ressocialização de detentos em progressão de pena.
Ivone foi presa por lesão corporal, resistência e roubo, em maio de 2006, após ser baleada numa troca de tiros com policiais. Ao ingressar no regime semiaberto, três anos depois, disse ter procurado a ONG. Lá, trabalhou como recepcionista do Projeto Empregabilidade por pouco mais de um ano, recebendo salário mensal de R$ 800, segundo a coordenação do AfroReggae. Em julho de 2010, foi considerada foragida ao sair para o trabalho e não voltar para o Instituto Penal Oscar Stevenson, em Benfica, onde cumpria pena.
— Ela sempre foi dedicada, prestativa, pontual. Tem uma família correta e uma filha que a ama. Fiquei chocado com a história — disse José Júnior, coordenador do AfroReggae, que também comentou o caso pelo Twitter.
Enquanto trabalhava na ONG, Ivone gravou depoimento, em vídeo, contando sua trajetória no crime. Na entrevista, postada no Youtube, disse ter participado do assalto em 2006 para bancar o vício em crack.
“Sou meio, assim, agitadinha. Poxa, uma garota bonitinha, com disposição. Era a “bucha” perfeita, né?” — disse no vídeo, com sotaque do Sul do país.
Apesar de ter nascido em Tubarão, Santa Catarina, ela também era conhecida como Russa. Ou Gaúcha, já que foi criada numa família de classe média em Viamão, município da região metropolitana de Porto Alegre. Fã de rock, disse ter saído do Rio Grande do Sul para ver os Rolling Stones, no Rio, há 8 anos. Em vez de ir ao show, se envolveu “com o pessoal de uma favela” e com o crime.
A relação com a filha adolescente, hoje com 17 anos, parecia ser a sua maior preocupação. Desde que Ivone veio para o Rio, a garota foi criada pela avó.
” Ela quer saber por que eu cometi esse crime. São perguntas que eu mesma não sei responder”, comentou em outro trecho do vídeo postado no Youtube.
17 de agosto de 2012
by marligo
Morreu em um assalto à uma churrascaria na semana passada.
Um depoimento realmente impactante.
Fala da vida, das drogas e de comop entrou no crime.
Ivone Fernandes de Mendonça, de 34 anos, a loura que estava na linha de frente na tentativa de assalto ao restaurante Brasa Gourmet, na esquina das ruas Mariz e Barros e Professor Gabizo, na Tijuca, já ergueu a bandeira da ONG AfroReggae, que ajuda na ressocialização de detentos em progressão de pena.
Ivone foi presa por lesão corporal, resistência e roubo, em maio de 2006, após ser baleada numa troca de tiros com policiais. Ao ingressar no regime semiaberto, três anos depois, disse ter procurado a ONG. Lá, trabalhou como recepcionista do Projeto Empregabilidade por pouco mais de um ano, recebendo salário mensal de R$ 800, segundo a coordenação do AfroReggae. Em julho de 2010, foi considerada foragida ao sair para o trabalho e não voltar para o Instituto Penal Oscar Stevenson, em Benfica, onde cumpria pena.
— Ela sempre foi dedicada, prestativa, pontual. Tem uma família correta e uma filha que a ama. Fiquei chocado com a história — disse José Júnior, coordenador do AfroReggae, que também comentou o caso pelo Twitter.
Enquanto trabalhava na ONG, Ivone gravou depoimento, em vídeo, contando sua trajetória no crime. Na entrevista, postada no Youtube, disse ter participado do assalto em 2006 para bancar o vício em crack.
“Sou meio, assim, agitadinha. Poxa, uma garota bonitinha, com disposição. Era a “bucha” perfeita, né?” — disse no vídeo, com sotaque do Sul do país.
Apesar de ter nascido em Tubarão, Santa Catarina, ela também era conhecida como Russa. Ou Gaúcha, já que foi criada numa família de classe média em Viamão, município da região metropolitana de Porto Alegre. Fã de rock, disse ter saído do Rio Grande do Sul para ver os Rolling Stones, no Rio, há 8 anos. Em vez de ir ao show, se envolveu “com o pessoal de uma favela” e com o crime.
A relação com a filha adolescente, hoje com 17 anos, parecia ser a sua maior preocupação. Desde que Ivone veio para o Rio, a garota foi criada pela avó.
” Ela quer saber por que eu cometi esse crime. São perguntas que eu mesma não sei responder”, comentou em outro trecho do vídeo postado no Youtube.
17 de agosto de 2012
by marligo
Nenhum comentário:
Postar um comentário