Os tucanos não se emendam. Quando parece que ganharam uma parada, tratam logo de perder outra. Estavam felizes com a decisão da presidente Dilma de privatizar rodovias e ferrovias. Chegaram a tripudiar sobre o governo publicando nos jornais anúncio onde se regozijavam com a medida. De graça, receberam forte incentivo para reafirmar sua unidade.
Pois não é que 24 horas depois Geraldo Alckmin implode o ninho, declarando-se candidato às eleições presidenciais de 2014? Parecia acertado que naquele ano o governador paulista concorreria a um segundo mandato no palácio dos Bandeirantes.
Com José Serra na prefeitura de São Paulo, ou na hipótese de perder a eleição, sua candidatura estaria barrada. O plano de vôo indicava a óbvia candidatura de Aécio Neves ao palácio do Planalto. Agora, embolou tudo outra vez. Se Alckmin pode, por que Serra não poderá?
Por trás dessa confusão emerge o bairrismo. Os paulistas do PSDB, presumindo-se donos do partido, sempre olharam os mineiros de viés. Querem cadeira cativa até na derrota. Só falta mesmo, em nome da teoria dos contrários, passarem a defender a estatização das ferrovias e rodovias…
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PARA OS MESMOS DE SEMPRE…
Basta olhar o mapa da ampliação das rodovias, pretensamente a cargo da iniciativa privada. Bahia, Espírito Santo, Minas, Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal serão aquinhoados com a duplicação e a melhoria de suas estradas. De início, as empresas que se credenciarem às obras deverão realizar 10% delas. Isso feito, certamente que com financiamento do BNDES e penduricalhos, estarão livres para cobrar novos e vultosos pedágios, mesmo nos 90% planejados no papel.
Corre como piada, mas podendo ser verdade, que até para atravessar de um lado para o outro de certa rodovia, o veículo pagará pedágio. Depois, os caminhoneiros fazem nova greve e o abastecimento entra em colapso. Mesmo trabalhando, porém, é certo que vão transferir o aumento de despesas para o preço dos gêneros que carregam.
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SEM EXPLICAÇÃO
O país deve muito à Polícia Federal. Em especial depois da Constituição de 1988, a corporação vem desvendando crimes e falcatruas, combatendo o trafico de drogas e vigiando nossas fronteiras. É incalculável o beneficio institucional gerado pelos federais.
Não dá para entender, assim, o caos verificado quinta-feira nos principais aeroportos do país, por obra e graça da Polícia Federal, empenhada na operação-padrão. Multidões se indignaram com a revista obrigatória feita em todas as bagagens e em todos os passageiros, ainda que só uns poucos protestassem.
Deve existir outra forma de reivindicação salarial para quem tem a obrigação de garantir a lei e a ordem.
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PODE NÃO SER VERDADE, MAS…
Cria-se aos poucos a impressão de ser o ministro Ricardo Lewandowski o principal patrono dos mensaleiros. Não deve ser verdade, mas suas intervenções conduzem a essa suposição. De entrevero em entrevero com o relator Joaquim Barbosa, sente-se que o revisor vai ficando isolado entre a maioria dos ministros.
Não todos, porque Marco Aurélio Mello tem formado a seu lado, mas parece indiscutível a tendência geral. Vale aguardar os votos pela condenação ou a absolvição dos réus, porque as aparências às vezes enganam. João Paulo Cunha e Marcos Valério parecem arcabuzados, mas a grande definição, mesmo, acontecerá quando José Dirceu estiver sendo julgado.
Pois não é que 24 horas depois Geraldo Alckmin implode o ninho, declarando-se candidato às eleições presidenciais de 2014? Parecia acertado que naquele ano o governador paulista concorreria a um segundo mandato no palácio dos Bandeirantes.
Com José Serra na prefeitura de São Paulo, ou na hipótese de perder a eleição, sua candidatura estaria barrada. O plano de vôo indicava a óbvia candidatura de Aécio Neves ao palácio do Planalto. Agora, embolou tudo outra vez. Se Alckmin pode, por que Serra não poderá?
Por trás dessa confusão emerge o bairrismo. Os paulistas do PSDB, presumindo-se donos do partido, sempre olharam os mineiros de viés. Querem cadeira cativa até na derrota. Só falta mesmo, em nome da teoria dos contrários, passarem a defender a estatização das ferrovias e rodovias…
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PARA OS MESMOS DE SEMPRE…
Basta olhar o mapa da ampliação das rodovias, pretensamente a cargo da iniciativa privada. Bahia, Espírito Santo, Minas, Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal serão aquinhoados com a duplicação e a melhoria de suas estradas. De início, as empresas que se credenciarem às obras deverão realizar 10% delas. Isso feito, certamente que com financiamento do BNDES e penduricalhos, estarão livres para cobrar novos e vultosos pedágios, mesmo nos 90% planejados no papel.
Corre como piada, mas podendo ser verdade, que até para atravessar de um lado para o outro de certa rodovia, o veículo pagará pedágio. Depois, os caminhoneiros fazem nova greve e o abastecimento entra em colapso. Mesmo trabalhando, porém, é certo que vão transferir o aumento de despesas para o preço dos gêneros que carregam.
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SEM EXPLICAÇÃO
O país deve muito à Polícia Federal. Em especial depois da Constituição de 1988, a corporação vem desvendando crimes e falcatruas, combatendo o trafico de drogas e vigiando nossas fronteiras. É incalculável o beneficio institucional gerado pelos federais.
Não dá para entender, assim, o caos verificado quinta-feira nos principais aeroportos do país, por obra e graça da Polícia Federal, empenhada na operação-padrão. Multidões se indignaram com a revista obrigatória feita em todas as bagagens e em todos os passageiros, ainda que só uns poucos protestassem.
Deve existir outra forma de reivindicação salarial para quem tem a obrigação de garantir a lei e a ordem.
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PODE NÃO SER VERDADE, MAS…
Cria-se aos poucos a impressão de ser o ministro Ricardo Lewandowski o principal patrono dos mensaleiros. Não deve ser verdade, mas suas intervenções conduzem a essa suposição. De entrevero em entrevero com o relator Joaquim Barbosa, sente-se que o revisor vai ficando isolado entre a maioria dos ministros.
Não todos, porque Marco Aurélio Mello tem formado a seu lado, mas parece indiscutível a tendência geral. Vale aguardar os votos pela condenação ou a absolvição dos réus, porque as aparências às vezes enganam. João Paulo Cunha e Marcos Valério parecem arcabuzados, mas a grande definição, mesmo, acontecerá quando José Dirceu estiver sendo julgado.
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