"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



sexta-feira, 21 de setembro de 2012

FEMINISMO E A PUBLICIDADE GAYSISTA

 

 
Amanhã será diferente, pensam os pais; coisa nenhuma! O descontentamento é incentivado pelos políticos, parte dos professores e os deuses de Brasília que incentivam a realização de passeatas. Querem enfraquecer o povo para implantar, definitivamente, a sua ideologia. É o que juraram aquelesque fundaram o Foro de São Paulo.


Quando chove, inunda até o interior das geladeiras nas casas de São Paulo, e a falta dela, mata a grama e, no campo, até a “farmácia” da gurizada, a vaquinha que alimenta e fortalece as crianças, morre de sede e fome porque o pasto secou.
Desde mil e alguma coisa, ouvimos falar das secas no nordeste brasileiro; políticos tocando a mesma música, a mesma poesia falando de seca; para diminuir o sofrimento, clamam por verbas públicas com cifras maiores do que o Maranhão.
 
Não resolve! As gargantas sarneysianas, desde mil e alguma coisa, alargam o apetite, torram os orçamentos na preguiçosa atividade meio e nunca sobra para a atividade fim, a que se destinava (acabar com a falta de água) A reivindicação, ou melhor, a ordem recorrente dos políticos e gestores é sempre o mesmo: precisamos de recursos públicos.
 
 O possível ainda é pouco para os descontentes políticos nordestinos que com o seu procedimento centenário, mesmo que fosse atendida com todas as verbas solicitadas, a atividade fim não receberia um vintém furado.
 
O retrato, colorido ou branco e preto, conhecido desde mil e alguma coisa, revela o mesmo cenário: querem recursos para os políticos, para os seus jornais estações de TV e muita publicidade. Quando as mentiras são descobertas e os roubos escancarados, com o maior caradurismo, sempre com o mesmo argumento de que o sonho e o padim não trouxeram a esperada chuva.

A seca, pensam, é sempre o mesmo ungüento que aliviará as dores que o sul e sudeste sofrem; o ungüento os convencerá e continuarão a trabalhar mais do que o dobrado, para saciar a sede de verbas do nordeste. E para convencer os doadores, adotaram o esporte preferido pelos políticos daquela banda: falar mal do sul e sudeste, gulosos que desgraçam o povo do norte.
Não querem analisar quanto receberam, sempre será pouco e continuarão falando horrores do sul e sudeste. Quando lhes é cobrado a verdade, enveredam para o argumento da discriminação que sofrem desde Cabral, dizem.
 
Para eleger um poste, o molusco despreparado, mas uma cobra esperta que inocula o seu veneno, mantém a mentira com as verbas publicitárias e o ilusório pré-sal como a salvação da lavoura. Com ele, até o nordeste passaria a queixar-se de tanta chuva e sobraria milho para todos os cavalos.
 
Buscar o petróleo, que dizem estar a 8000 metros de profundidade, quando e se conseguirem, será um vômito que invadirá o mar e ficará depositado na areia das praias, proporcionando o combustível para os caranguejos se moverem naquela escuridão. O descontentamento será geral e irrestrito, sobrará miséria, antecipadamente garantida, até para os moluscos do barro literal.
 
DNOCS, SUDENE, SUVALE, PPI, CODEVAF, IOCS OU IFOCS, autênticos sumidouros de recursos, sempre direcionados para as atividades meio e zero para atividades fim. Seca no nordeste, Bolsas eleitoreiras, o egoísmo paulista, tantos postes em Brasília, tudo será resolvido com os resultados do pré-sal. Conta outra! Entenderam o que motiva o Sarney & Cia a combater a antidemocrática desproporcionalidade do voto?
 
A generalizada corrupção, em todos os níveis dos governos, tira de quem precisa e entrega para quem não merece. Paulistas, não reclamem do trabalho; Sarney está vivo e continuará exigindo sempre mais, faça sol ou chuva no seu acadêmico Maranhão; muito dinheiro público e nenhuma solução definitiva.
A ladainha foi inventada em mil e alguma coisa e as reclamações, um buraco que não para de crescer. O nordeste foi visitado por alguns cientistas de Israel, constataram que o problema do nordeste não é água; quase foram linchados pelos políticos, que obtém verbas e são eleitos exatamente pela falta dela. O que falta é vergonha na cara.
 
Nordeste! Região onde todos os recursos não serão suficientes para fechar o saco sem fundo. Só está faltando a nomeação de um grupo de trabalho, a cargo do Ministério da Integração, para sugerir um mecanismo automatizado para dar patadas nos paulistas, mineiros e sulistas.
 
Aproveitará o descontentamento das feministas, “GLBT” e dos gays para dobrar o número de patadas. Querem garantir a lotação da Av. Paulista com adeptos do parecer e não ser ou ser o que não é.

21 de setembro de 2012
Walter Marquart
 

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