Na última Olimpíada os atletas chineses ganharam um número anormal de medalhas, porém a um custo sinistro, segundo matéria publicada por “O Globo”.
Em 1992, a China conquistou em Barcelona apenas 16.
Em 2008 pulou para 51. E em 2012 ficou atrás dos EUA por muito pouco.
Wu Minxia e He Zi, por exemplo, arrasaram no salto ornamental.
Durante um ano, a BBC de Londres acompanhou a preparação das duas e chegou à conclusão de que elas foram submetidas a um regime de trabalho forçado.
Junto com outros colegas, elas foram confinadas num ginásio, tendo livre apenas uma tarde de domingo por semana.
Elas iam de ônibus do centro de treinamento para os dormitórios, e no percurso o mundo exterior era apenas vislumbrado pela janela.
Nos apartamentos, que dividiam com outras, nada de visitas de fora. As refeições eram feitas em conjunto numa cantina comunal.
He Zi e Wu Minxia |
He Zi e Wu Minxia também repetiam: “Eu coloco todo meu coração e a concentração no treinamento. Não penso em muitas coisas além disso”.
Quase ao mesmo tempo, o britânico Daily Mail publicou fotos da preparação esportiva de crianças chinesas.
E as espantosas informações descrevem um regime de tortura e castigos físicos a que são submetidos meninos e meninas desde os 7 ou 8 anos de idade.
Numa foto publicada há uma garota de bruços, com os braços abertos, a cabeça levantada, chora de dor. Atrás, a instrutora segura uma espécie de palmatória.
Em outra foto, um pé do treinador pisa forte na perna de uma menina deitada no chão, o rosto contraído, a boca aberta num grito que lembra um quadro apavorador.
A “fábrica de atletas” cria fenômenos olímpicos como a nadadora Ye Shiwen, de 16 anos, que conquistou duas medalhas de ouro num tempo tão extraordinário que levantou a suspeita de doping.
Na realidade foi apenas mais um exemplo do “milagre” do sistema, impiedoso e desumano.
No sistema socialista, o indivíduo não vale mais do que uma formiga no formigueiro: ele é um escravo absoluto sem vontade própria, sem outra razão de ser que a fixada pela planificação socialista.
Quem não se encaixa no esquema é um “egoísta”, suspeito de “capitalista” anti-socialista, talvez “contra-revolucionário”, que poderá ser eliminado ou enviado a um posto de produção indesejado, sem nenhuma consideração humanitária.
E isto não só nos esportes, mas em todos os campos da atividade humana.
in pesadelo chines
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