Sacrifício a Moloch. − Três mil mortos. Nas
Torres, no chão, no edifício que se esquivou dos aviões perigosos. Não importa,
os mortos já foram contados. Que se condecorem os heróis. Que se fabriquem
heróis. Que se sacrifiquem milhares. Sem cruzes.
Procuram-se culpados. − No Afeganistão, no
Iraque, no Egito, na Líbia, na Síria... êpa: mais culpados que os mortos do 11
de setembro? Já contaram mais de cem mil! O mesmo crime, agora em terras
estrangeiras?
Bin Laden não morreu. – Procurado por Bush e
achado por Obama. A isso chamo determinação. Bush dizia resolve. Então
não é determinação, é planejamento de longo curso, e esse curso já tem mais de
60 anos para quem abriu a contagem somente após a Segunda Guerra. Nada melhor do
que um morto (em 2001) a simbolizar a durabilidade, a insistência paciente em
algo que vale muito; que é muito mais do que a soma de todos os mortos, de todos
os bin Ladens e seus caçadores. Essa stance, essa resolve,
essa teimosia em não deixar apagar a chama à Satanás não parará no décimo
aniversário do 11 de setembro. Há muitos bin Laden a serem caçados em nome de
Moloch. Bin Laden não morreu.
Bombeiros. – Qual criança não os têm como heróis.
Um deles, condecorado pessoalmente por Bush, começou a ter náuseas da medalha e
abriu o bico. Ao depor na Comissão governamental que “investigou” o incidente,
seu depoimento não foi registrado para a sua maior indignação. Quanto custa um
bombeiro condecorado e silenciado? O governo, não querendo correr o risco de
saber esse custo optou pela multiplicação de medalhas e de heróis. Quantos mais
bombeiros receberam medalhas? Não sei. O Departamento inteiro, talvez; como
Churchill, que na Segunda Guerra condecorou a ilha inteira de Malta. Pensam os
governos que medalhas não pegam fogo. Tentaram enganar os bombeiros com aquilo
que eles mais sabem fazer. E o que o bombeiro nauseado iria dizer? Que houve uma
explosão vinda de baixo, que levantou o andar térreo de uma das torres;
logicamente um torpedo de um submarino árabe. Eles não precisavam tê-lo
calado.
WTC7. – Você já ouviu falar neste belo edifício
de 47 andares, que em solidariedade aos seus colegas edifícios, ou por ciúmes
das Torres famosas, nem esperou que um avião o incendiasse e já foi caindo,
implodindo bem comportado sob seus próprios pés? Que calor aquele gerado por
papéis de escritório! – isso o que se explicou.
Make no mistake. – Essa frase (não se enganem) de
Bush ficou famosa. Quando a proferiu havia uma cara de vingança, uma resolução
de vendetta. Let’s hunt down the evildoers (vamos
derrubar os malfeitores). Outra frase famosa do dia. Mas ela revelava o método:
derrubar é fazer cair algo que está no ar. Bush continuava a raciocinar e
fantasiar que o inimigo ainda era aéreo, como ele mesmo.
Reparando as injustiças. – Que não se diga nem se
ponha na conta de Bush, Dick Cheney ou o Donald Rumsfeld, tudo o que aconteceu
no 11 de setembro. Planejamento tão perfeito e tão maduro no tempo – um ano,
talvez? – tem o dedo do Clinton; tem o know how do Clinton, o
exterminador da Iugoslávia, o herói da Somália, o traficante chinês. A causa
globalista e neomundista é grande e velha. Mas o povo americano que vota soube
reparar a injustiça e deu a Obama e a Sra. Clinton uma visão nova da Casa
Branca. Muito menos se deixe de fora Israel e sua vocação para feitos
históricos: resgate em Entebbe; ataque à fragata Liberty, e outros false
flags sionistas.
Quia bono? – A quem tudo aproveitou
economicamente? Os whistleblowers falam em Larry Silverstein. Que
poesia de nome! A barata Larry dos conspiracionistas. Agora falam mal dele.
Também, quem mandou renovar a apólice de seguro das Torres na semana que
antecedeu o desastre e ainda associado a um irmão obscuro de George Bush? Quando
eu era pequeno, em Porto Alegre, eu gostava de assistir a incêndios de
estabelecimentos judeus às vésperas do Ano Novo ou do Natal. Eram datas aziagas,
de má sorte? Nem tanto. Israel foi atacado no yom kippur de 1973. Nem
me dei conta da coincidência.
Investimento. – Vejam pelo lado positivo: a
tecnologia militar desenvolvida no pós-11 de setembro melhorou muito. As bombas
ficaram cada vez melhores; até as armas nucleares diminuíram de tamanho sem
perder a eficiência. Temperaturas do Sol foram alcançadas em explosivos
desenvolvidos depois do 11 de setembro. Tudo por conta da resolve, da
determinação de caçar os bandidos. Vejam os explosivos de fósforo branco usados
na Palestina, as nano-térmitas estreados nas Torres, os coletes de kevlar à
prova de bala...
Tudo às claras. – Justiça seja feita: nada disso
funcionaria bem e com validade de décadas sem o concurso da mídia. Que trabalho
bem feito. Pouca gente se dá conta que esse é o verdadeiro papel da mídia:
publicar e propagandear o que os governos querem. Sempre foi assim, pelo menos
desde a fundação do CFR (Council on Foreign Relations em 1920). No episódio do
11 de setembro, uma mídia chegou a antecipar a notícia da queda das Torres. Foi
a CNN. Que sacrifício pela verdade; que primor de inteligência jornalística. A
CNN deu o tom para a mídia mundial inteira. Se a notícia da queda do WTC7 veio
antes que o edifício caísse, isso só prova o profissionalismo dessa gente. E
patriotismo também. Muito já se escreveu sobre o patriotismo. Mas poucos se
lembram do papel da mídia. Rápida como um zagueiro que se antecipa ao
centroavante, ela já prepara as emoções de quem seremos tomados. E os ângulos
das tomadas da TV? Perfeitos. Certamente compraram ingresso com antecedência e
tiveram primazia na cobertura.
21 de setembro de 2012
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