O poder público, afrontado em grau máximo, acaba de decidir pela implantação de uma companhia integrada da Polícia Militar, composta por mais de uma centena de homens. Primeira e necessária medida de desencorajamento às ações de ousados bandidos e de pronto restabelecimento da lei e da ordem..
Tal episódio, de suma violência e de gravíssima afronta ao poder público, demonstra também que a doutrina narcoterrorista, por disputa de territórios do tráfico, no âmbito da Região Metropolitana do Rio, está muito longe de acabar.
Num país de legislação mais dura e realista tais facínoras -normalmete agem sob o efeito de drogas- perderiam definitivamente o direito de conviver em sociedade pelo crime hediondo cometido.
Ao invés de propor, como recentemente, a perigosa descriminalização e legalização de drogas, como capítulo do anteprojeto do novo Código Penal, numa grave ameaça à juventude brasileira, a Comissão de Notáveis deveria propor, como defesa urgente da sociedade, a emenda consitucional para implantação da pena de prisão perpétua no país em casos de crimes como este, pondo fim a uma anacrônica e indesejável cláusula pétrea consitucional que até agora não permite tal necessária mudança na lei penal brasileira.
Para minimizar a dor da saudade e do sofrimento das famílias enlutadas e destruídas, é ponto de honra para a polícia do Rio identificar e prender, o quanto antes, tais covardes assassinos, que ameaçam a vida e a dignidade humana de qualquer cidadão. Vejam, no mesmo fim de semana, o bárbaro assassinato de um cadete da PM na mesma região da Chatuba, onde o corpo foi encontrado todo mutilado e torturado.
Estamos diante de bestas humanas que matam com requintes de perversidade e que só o cárcere pode alijá-los do convívio social À justiça cabe, portanto, condená-los com o máximo rigor da lei. À população fluminense fazer uso do canal do Disque-Denúncia (2253-1177) fornecendo informações que colaborem na prisão dos referidos marginais.
Quanto ao aparelho policial cabe a captura permanente e sem tréguas aos perversos asassinos, antes que outras chacinas passem a virar rotina na violência sem fim da guerra urbana no âmbito do Rio de Janeiro. O preço da liberdade, contra narcoterroristas, é a eterna vigilância e o combate policial obstinado.
13 de setembro de 2012
Milton Corrêa da Costa
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