Atenção! Henrique Pizzolato, o petista que estava no Banco do Brasil e que transferiu uma bolada para a agência de Marcos Valério pagar os mensaleiros — quase R$ 80 milhões! — está sumido.
Saiu do país em julho, e nunca mais foi visto por aqui. Pergunto: não seria o caso de, dentro dos rigores da lei, recolher os passaportes de outros que já foram acusados?
Leiam o que informa Lauro Jardim, do Radar, na VEJA desta semana:
Condenado pelo STF por corrupção passiva, peculato, lavagem de dinheiro, o mensaleiro Henrique Pizzolato está em local ignorado — e, mais grave, pode estar fora do Brasil.
Os computadores da PF registram que Pizzolato deixou o país em julho, pouco antes, portanto, do início do julgamento do mensalão, que começou no dia 2 de agosto. Não consta registro de retorno do ex-diretor do Banco do Brasil.
Outra evidência de que Pizzolato pode ter se mandado é que, no dia 13 de setembro, a juíza do TRF Simone Schreiber assinou um despacho determinando sua citação por edital em um processo a que o mensaleiro responde por “crime contra o sistema financeiro”.
Motivo: o oficial de Justiça designado para a missão nunca conseguiu encontrá-lo.
José Dirceu continuava firme e forte em São Paulo, na sexta-feira passada.
29 de setembro de 2012
Nenhum comentário:
Postar um comentário