TARTARUGA NO POSTE (ou elefante na árvore)
Os leitores devem conhecer a histórinha, sobejamente difundida desde os idos de 2003, hoje ligeiramente adaptada aos tempos modernos.
“Enquanto costurava o machucado na mão de um velho gari, o médico e o paciente começaram a conversar sobre o país, o governo e, fatalmente, sobre a presidente Dilma.
O velhinho disse: – Bom, o senhor sabe, a Dilma é como uma tartaruga em cima do poste…
Sem saber o que o gari quis dizer, o médico perguntou o que significava uma tartaruga num poste.
E o gari respondeu:
– É quando o senhor vai indo por uma estradinha, vê um poste e lá em cima tem uma tartaruga tentando se equilibrar. Isso é uma tartaruga num poste.
Diante da cara de interrogação do médico, o velho acrescentou:
– Você não entende como ela chegou lá;
– Você não acredita que ela esteja lá;
– Você sabe que ela não subiu lá sozinha;
– Você sabe que ela não deveria nem poderia estar lá;
– Você sabe que ela não vai fazer absolutamente nada enquanto estiver lá;
– Você não entende porque a colocaram lá.
Então tudo o que temos a fazer é ajudá-la a descer de lá, e providenciar para que nunca mais suba, pois lá em cima definitivamente não é o seu lugar!”
Conta-se, à boca pequena, que determinada figura, um elefante, que depois recebeu o título de Imperador Etílico de Caetés, que se homiziava em SB do Campo – SP, estava instalado, não se sabe como, num poste da capital de Pindorama.
Após um bom tempo, cansado de não fazer nada, desceu e, também, ajudou a tartaruga a subir. Auxiliado por uma frota de 11 caminhões trucados, mudou-se com seus itens, próprios e não próprios, para o mesmo município de origem e foi se instalar numa árvore, de onde agora continua a fazer seus discursos espúrios e enganadores.
E não se enganem os leitores. Esse elefante tem pretensões, se ainda estiver vivo, de trepar de novo num poste em Brasilia ou, quem sabe, tentar em São Paulo.
24 de outubro de 2012
Magu
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