"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quarta-feira, 24 de outubro de 2012

BRICS AVANÇAM HIPÓTESE DE CRIAR BANCO COMUM

 

Em fevereiro de 2013, os ministros das Finanças dos países do Brics se reunirão em Moscou para examinar novamente a possibilidade de criar um banco comum. O anúncio foi feito pelo diretor do departamento de relações financeiras internacionais do Ministério das Finanças da Rússia, Andrêi Bokarev.


Em entrevista a jornalistas nos bastidores da Assembleia Anual do FMI e do Banco Mundial, realizada em Tóquio, Bokarev repetiu que os países do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) estão estudando a possibilidade e a necessidade de criar um banco comum.

“Por enquanto, nenhum documento específico foi aprovado, mas estamos examinando os prós e os contras dessa iniciativa”, declarou.

Um relatório com conclusões e sugestões sobre esse assunto deve ser apresentado na reunião dos ministros das Finanças dos países do Brics, que acontecerá no âmbito do primeiro encontro dos titulares da pasta das Finanças do G-20 em fevereiro de 2013 na cidade de Moscou.

Na sequência, os ministros das Finanças do Brics deverão elaborar um parecer sobre o assunto e apresentá-lo à cúpula do grupo, que acontecerá no final de março de 2013 na África do Sul.

“Assim que os países do Brics chegarem a acordo quanto às competências do futuro banco e a seu eventual lugar nas relações monetárias e financeiras internacionais, eles começarão a discutir as condições de sua criação, o montante de seu capital, sua estrutura acionária, localização e contribuições dos países-membros”, esclareceu Bokarev.

Em Tóquio, os ministros das Finanças do Brics abordaram a situação da economia mundial e a importância de uma reforma das cotas no FMI.

A parte russa aproveitou para esclarecer alguns pontos sobre sua futura presidência no G20 e prometeu apresentar um relatório mais detalhado sobre esse tema até novembro.

(Originalmente publicado no site Finmarket.ru.
Enviado por Valter Xéu, do site Pátria Latina)
24 de outubro de 2012

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