Artigos - Desarmamento
Vencemos o referendo. Mas os “persas” não desistiram.
Para quem não devora história grega, essa batalha foi travada em 480 a.C., no chamado desfiladeiro das Termópilas. Naquele local, Leônidas, rei de Esparta, acompanhado de 300 dos seus melhores soldados e não mais de 7.000 aliados, enfrentou o exército invasor persa liderado por Xerxes, que contava com nada menos que 250 mil combatentes.
Na iminência da derrota, Leônidas ordenou que apenas os espartanos ficassem e combatessem. A resistência durou poucos dias, pois foram surpreedidos pela retaguarda, traídos pelo soldado Efialtes, que mostrou aos persas um caminho alternativo para o ataque.
Antes de serem completamente massacrados, dada a disparidade numérica, os gregos conseguiram infligir um grande número de baixas aos persas, além de retardar o avanço das tropas de Xerxes, chegando assim ao objetivo de salvar Atenas, o que para muitos historiadores significou salvar a nascente da civilização ocidental.
Lutamos hoje a nossa Batalha das Termópilas, onde um inimigo ainda não completamente identificado tenta nos fazer render, tenta nos desarmar, e por desarmar entenda-se não somente a privação de armas, mas também o arrancar de nossas almas a vontade de lutar.
Essa batalha, ao contrário daquela conduzida por Lêonidas, não dura apenas três dias, já dura anos e teve ápice no referendo promovido em 2005.
Nossos Persas eram o governo, as igrejas, redes de rádio e televisão, jornais, ONGs financiadas aos milhões de dólares por organismos estrangeiros, dezenas de deputados e senadores, artistas de TV, grandes empresas e centenas de milhares de inocentes úteis, que repetiam sem pensar o discurso fácil do desarmamento.
E nós, os Trezentos... Duas ou três ONGs, entre elas o Movimento Viva Brasil que orgulhosamente presido, meia dúzia de deputados, alguns corajosos jornalistas e algumas dezenas de pessoas que, não se conformando com tal absurdo, lutaram bravamente, orgulhosamente: os nossos trezentos!
Vencemos o referendo. Mas os “persas” não desistiram. Recuaram, momentaneamente, para rearticular suas tropas, para localizar o seu “Efialtes”, para tentar entender o que teria acontecido, da mesma forma que imagino Xerxes tentando entender como 300 guerreiros poderiam ter enfrentado 250 mil soldados...
Jamais vão admitir, nem mesmo para si, que a diferença está em lutar por aquilo em que se acredita de verdade! Por liberdade, por vontade própria e não por ser pago para isso, ou por ser forçado - mesmo que moral ou institucionalmente -, ou ainda por ser arrastado para frente de batalha pela “manada”.
Não importa. Reagrupam-se os “persas” e voltam a atacar. As viúvas do referendo, aquelas que negam a sua derrota e querem impor suas “verdades”, continuam a todo custo tentando arrancar-nos o direito de defesa. Para eles, o problema é que os Trezentos continuam aqui. Continuam combatendo. Continuam dizendo “Não”, como fizemos há sete anos.
Poderemos ser massacrados um dia, como foram os bravos espartanos? Mesmo que a resposta seja sim, enquanto houver um destes trezentos em pé, ao ordenarem a entrega das nossas armas, teremos a mesma resposta dada por Leônidas aos Persas: Μολών Λαβέ – que, em bom português, significa “Venham buscar!”.
Lutamos hoje a nossa Batalha das Termópilas, onde um inimigo ainda não completamente identificado tenta nos fazer render, tenta nos desarmar, e por desarmar entenda-se não somente a privação de armas, mas também o arrancar de nossas almas a vontade de lutar.
Essa batalha, ao contrário daquela conduzida por Lêonidas, não dura apenas três dias, já dura anos e teve ápice no referendo promovido em 2005.
Nossos Persas eram o governo, as igrejas, redes de rádio e televisão, jornais, ONGs financiadas aos milhões de dólares por organismos estrangeiros, dezenas de deputados e senadores, artistas de TV, grandes empresas e centenas de milhares de inocentes úteis, que repetiam sem pensar o discurso fácil do desarmamento.
E nós, os Trezentos... Duas ou três ONGs, entre elas o Movimento Viva Brasil que orgulhosamente presido, meia dúzia de deputados, alguns corajosos jornalistas e algumas dezenas de pessoas que, não se conformando com tal absurdo, lutaram bravamente, orgulhosamente: os nossos trezentos!
Vencemos o referendo. Mas os “persas” não desistiram. Recuaram, momentaneamente, para rearticular suas tropas, para localizar o seu “Efialtes”, para tentar entender o que teria acontecido, da mesma forma que imagino Xerxes tentando entender como 300 guerreiros poderiam ter enfrentado 250 mil soldados...
Jamais vão admitir, nem mesmo para si, que a diferença está em lutar por aquilo em que se acredita de verdade! Por liberdade, por vontade própria e não por ser pago para isso, ou por ser forçado - mesmo que moral ou institucionalmente -, ou ainda por ser arrastado para frente de batalha pela “manada”.
Não importa. Reagrupam-se os “persas” e voltam a atacar. As viúvas do referendo, aquelas que negam a sua derrota e querem impor suas “verdades”, continuam a todo custo tentando arrancar-nos o direito de defesa. Para eles, o problema é que os Trezentos continuam aqui. Continuam combatendo. Continuam dizendo “Não”, como fizemos há sete anos.
Poderemos ser massacrados um dia, como foram os bravos espartanos? Mesmo que a resposta seja sim, enquanto houver um destes trezentos em pé, ao ordenarem a entrega das nossas armas, teremos a mesma resposta dada por Leônidas aos Persas: Μολών Λαβέ – que, em bom português, significa “Venham buscar!”.
(Texto atualizado pelo autor, publicado originalmente na Revista Magnum.)
Escrito por Bene Barbosa
24 Outubro 2012
Bene Barbosa é bacharel em direito, especialista em segurança pública, presidente do Movimento Viva Brasil (www.mvb.org.br) e orgulhosamente um dos 300!
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