Reportagem de Flávio Ferreira, da Folha, revela que a defesa do banqueiro Daniel Dantas recorreu contra a decisão do Supremo Tribunal Federal de desmembrar para a Justiça Federal de São Paulo a investigação para apurar se o grupo Opportunity, dirigido por Dantas, usou o empresário Marcos Valério de Souza para fazer repasses de suborno ou doações ilegais ao PT.
Dantas está todo enrolado…
O desmembramento foi determinado em agosto pelo ministro do STF Joaquim Barbosa, em um inquérito aberto em 2006 para aprofundar as investigações sobre fatos e pessoas não incluídos no processo do mensalão.
A Procuradoria disse ter encontrado “elementos de prova que confirmam que as empresas Brasil Telecom, Telemig Celular e Anazônia Celular, que pertenciam ao grupo
Opportunity, que era dirigido, à época dos fatos, por Daniel Dantas, aderiram ao esquema criminoso montado pelo empresário [Valério]“.
“As apurações já realizadas no inquérito do STF sobre o Opportunity foram encaminhadas à 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo e ao procurador da República Rodrigo de Grandis, que atuaram na Operação Satiagraha da Polícia Federal.
A Satiagraha levou à condenação de Dantas e de executivos do Opportunity pela suposta prática de crimes financeiros e de corrupção, mas foi anulada pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça)”, lembra o repórter Flávio Ferreira, para destacar a importância da informação.
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POR QUE SÃO PAULO?
No pedido ao STF, a defesa de Dantas pediu que “o inquérito seja julgado pelo plenário do Supremo não pela 6ª Vara Federal de São Paulo”.
“Caso seja mantida a decisão de desmembramento dos autos, a defesa pede que o mesmo prossiga perante uma das varas federais da Subseção Judiciária do Rio de Janeiro”, segundo o Opportunity.
De acordo com o grupo, “o fato é que nenhum dos citados nas ‘descabidas alegações’ possui sede ou residência no Estado de São Paulo, e, portanto, prosseguir o processo na capital paulista viola o disposto no Código de Processo Penal brasileiro”.
O Opportunity afirmou ainda que “não é crível que Daniel Dantas tenha colaborado para financiar um governo que o perseguiu”.
Segundo o repórter da Folha, no pedido de desmembramento da investigação, a Procuradoria-Geral da República não detalhou a razão pela qual as apurações deveriam seguir para a Justiça Federal em São Paulo.
Dantas está todo enrolado…
O desmembramento foi determinado em agosto pelo ministro do STF Joaquim Barbosa, em um inquérito aberto em 2006 para aprofundar as investigações sobre fatos e pessoas não incluídos no processo do mensalão.
A Procuradoria disse ter encontrado “elementos de prova que confirmam que as empresas Brasil Telecom, Telemig Celular e Anazônia Celular, que pertenciam ao grupo
Opportunity, que era dirigido, à época dos fatos, por Daniel Dantas, aderiram ao esquema criminoso montado pelo empresário [Valério]“.
“As apurações já realizadas no inquérito do STF sobre o Opportunity foram encaminhadas à 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo e ao procurador da República Rodrigo de Grandis, que atuaram na Operação Satiagraha da Polícia Federal.
A Satiagraha levou à condenação de Dantas e de executivos do Opportunity pela suposta prática de crimes financeiros e de corrupção, mas foi anulada pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça)”, lembra o repórter Flávio Ferreira, para destacar a importância da informação.
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POR QUE SÃO PAULO?
No pedido ao STF, a defesa de Dantas pediu que “o inquérito seja julgado pelo plenário do Supremo não pela 6ª Vara Federal de São Paulo”.
“Caso seja mantida a decisão de desmembramento dos autos, a defesa pede que o mesmo prossiga perante uma das varas federais da Subseção Judiciária do Rio de Janeiro”, segundo o Opportunity.
De acordo com o grupo, “o fato é que nenhum dos citados nas ‘descabidas alegações’ possui sede ou residência no Estado de São Paulo, e, portanto, prosseguir o processo na capital paulista viola o disposto no Código de Processo Penal brasileiro”.
O Opportunity afirmou ainda que “não é crível que Daniel Dantas tenha colaborado para financiar um governo que o perseguiu”.
Segundo o repórter da Folha, no pedido de desmembramento da investigação, a Procuradoria-Geral da República não detalhou a razão pela qual as apurações deveriam seguir para a Justiça Federal em São Paulo.
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