Com o resultado das eleições, PT, PSDB e PSB se credenciam para a disputa da
Presidência em 2014. Petistas e tucanos comandarão quatro capitais cada. O PT
cresceu em número de prefeituras – passou de 558, em 2008, para 636 – e o PSDB,
apesar de ter reduzido no total de cidades, governará 15 com mais de 200 mil
eleitores, duas a mais do que conquistou há quatro anos.
O PSB, por sua vez, foi o partido que mais cresceu. Os 443 municípios em que foi eleito representam aumento de 42,9% em relação ao último pleito. Além disso, a sigla comandará cinco capitais e passou de quatro para 11 à frente das cidades com mais de 200 mil eleitores.
Com o feito, o partido, mais do que antes, é o fiel da balança para 2014 e tem três caminhos a seguir: apoiar a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), lançar a candidatura de seu presidente, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, ou romper em definitivo com o PT e se aliar ao PSDB do senador Aécio Neves, que, com a derrota de José Serra em São Paulo, tornou-se o principal nome tucano.
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SEM ROMPIMENTO
Pelo menos até a véspera da disputa de 2014, PT e PSB continuam aliados no plano nacional. Esse tem sido o discurso dos dirigentes dos dois partidos, que não veem correlação entre os resultados municipais e a eleição presidencial. Eduardo Campos desconversou sobre a possibilidade de se lançar ao Planalto e reiterou o apoio ao governo. “Já tem muita gente querendo criar problemas para a presidente Dilma”, afirmou.
Campos afirmou que o caminho do PSB, depois do bom desempenho nas urnas, “será o de cada vez buscar mais o que une e relevar o que separa”, e que “2014 é em 2014″.
O PSB enfrentou e bateu o PT em quatro capitais: Belo Horizonte, Recife, Cuiabá e Fortaleza. Em três delas, os partidos compartilhavam a administração e, após o rompimento, lançaram concorrentes próprios. Dirigentes das duas siglas vêm minimizando a “quebra” e jogam para o período pré-eleitoral de 2014 uma definição sobre o cenário.
O primeiro-secretário nacional do PSB, Carlos Siqueira, entende que as eleições municipais não têm ligação direta com a presidencial. “Não há rompimento, o que houve é que o PSB teve ousadia de lançar candidatos onde o PT também tinha. Tivemos embate em Belo Horizonte, Recife, Fortaleza, Cuiabá, Campinas. A decisão foi do eleitor, pelo PSB”, disse.
Lideranças petistas fazem a mesma leitura. “Fazemos a avaliação maior de que não perdemos para a oposição, perdemos para um aliado”, justificou o presidente nacional do PT, Rui Falcão. Já para o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), o fato de o PSB ter enfrentado o PT em várias cidades é natural porque o aliado está em crescimento.
O PSB, por sua vez, foi o partido que mais cresceu. Os 443 municípios em que foi eleito representam aumento de 42,9% em relação ao último pleito. Além disso, a sigla comandará cinco capitais e passou de quatro para 11 à frente das cidades com mais de 200 mil eleitores.
Com o feito, o partido, mais do que antes, é o fiel da balança para 2014 e tem três caminhos a seguir: apoiar a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), lançar a candidatura de seu presidente, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, ou romper em definitivo com o PT e se aliar ao PSDB do senador Aécio Neves, que, com a derrota de José Serra em São Paulo, tornou-se o principal nome tucano.
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SEM ROMPIMENTO
Pelo menos até a véspera da disputa de 2014, PT e PSB continuam aliados no plano nacional. Esse tem sido o discurso dos dirigentes dos dois partidos, que não veem correlação entre os resultados municipais e a eleição presidencial. Eduardo Campos desconversou sobre a possibilidade de se lançar ao Planalto e reiterou o apoio ao governo. “Já tem muita gente querendo criar problemas para a presidente Dilma”, afirmou.
Campos afirmou que o caminho do PSB, depois do bom desempenho nas urnas, “será o de cada vez buscar mais o que une e relevar o que separa”, e que “2014 é em 2014″.
O PSB enfrentou e bateu o PT em quatro capitais: Belo Horizonte, Recife, Cuiabá e Fortaleza. Em três delas, os partidos compartilhavam a administração e, após o rompimento, lançaram concorrentes próprios. Dirigentes das duas siglas vêm minimizando a “quebra” e jogam para o período pré-eleitoral de 2014 uma definição sobre o cenário.
O primeiro-secretário nacional do PSB, Carlos Siqueira, entende que as eleições municipais não têm ligação direta com a presidencial. “Não há rompimento, o que houve é que o PSB teve ousadia de lançar candidatos onde o PT também tinha. Tivemos embate em Belo Horizonte, Recife, Fortaleza, Cuiabá, Campinas. A decisão foi do eleitor, pelo PSB”, disse.
Lideranças petistas fazem a mesma leitura. “Fazemos a avaliação maior de que não perdemos para a oposição, perdemos para um aliado”, justificou o presidente nacional do PT, Rui Falcão. Já para o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), o fato de o PSB ter enfrentado o PT em várias cidades é natural porque o aliado está em crescimento.
(Transcrito do jornal O Tempo)
02 de novembro de 2012
Lucas Pavanelli
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