A Bahia nunca foi exemplo de consciência política. O povo baiano nunca esteve à frente dos movimentos de vanguarda. O delegado da ditadura Antônio Carlos Magalhães, tiranete, conhecedor das fraquezas humanas, a quase todos massacrou com a força do poder. Escrevemos quase porque houve um coestaduano, nascido no sertão da Bahia, que a ele não se dobrou em nenhum instante. Foi um bravo de todos os tempos e geografias. Sacrificou a vida em nome do ideal. Seu nome: Francisco Alexandria.
Um livro de Alexandria sobre ACM
Como jornalista, trabalhou, no Rio de Janeiro, na Tribuna da Imprensa. Tornou-se discípulo fiel de Hélio Fernandes a quem apontava como exemplo de inteligência, honradez e coragem cívica. Damos testemunho da admiração que Alexandria despertava nas pessoas esclarecidas, que gostariam de ser como ele: um homem vertical, acima de interesses pessoais. Era um ser magnânimo. Sempre disposto a revelar-se útil ao semelhante. Nunca sacrificava os amigos.
Vimos admiradores tomados de emoção ao cumprimentá-lo. Choravam ao terem a certeza de que estavam cumprimentando o ídolo, que jamais temera arreganhos de força do ditador de plantão que tanto humilhou os baianos. Era intransigente no levar adiante sua luta. De nada adiantava tentar demovê-lo, mostrando-lhe os inauditos perigos a que se expunha.
Os segmentos da classe política, considerados de oposição, não lhe davam apoio. Na verdade, Alexandria estava muito à frente de todos. Os políticos tidos como de oposição ao regime na Bahia, excetuando Francisco Pinto, outro bravo de todos os tempos, também se aproveitavam do sistema para beneficiar-se com cargos eletivos.
O certo é que não prestigiaram o herói Alexandria, que sabia dosar o uso das armas de acordo com o método do adversário. Por isso, vibrou golpes especiais contra quem mais recebia as benesses do regime ditatorial.
A Bahia não se lembra de homenagear a memória de Francisco Alexandria. As novas gerações precisam conhecer suas lutas para que se tornem um perene exemplo. Ao evocar o sacrifício de vida de Francisco Alexandria, afirmamos que a eleição de prefeito da capital baiana significa inominável retrocesso histórico.
Um livro de Alexandria sobre ACM
Como jornalista, trabalhou, no Rio de Janeiro, na Tribuna da Imprensa. Tornou-se discípulo fiel de Hélio Fernandes a quem apontava como exemplo de inteligência, honradez e coragem cívica. Damos testemunho da admiração que Alexandria despertava nas pessoas esclarecidas, que gostariam de ser como ele: um homem vertical, acima de interesses pessoais. Era um ser magnânimo. Sempre disposto a revelar-se útil ao semelhante. Nunca sacrificava os amigos.
Vimos admiradores tomados de emoção ao cumprimentá-lo. Choravam ao terem a certeza de que estavam cumprimentando o ídolo, que jamais temera arreganhos de força do ditador de plantão que tanto humilhou os baianos. Era intransigente no levar adiante sua luta. De nada adiantava tentar demovê-lo, mostrando-lhe os inauditos perigos a que se expunha.
Os segmentos da classe política, considerados de oposição, não lhe davam apoio. Na verdade, Alexandria estava muito à frente de todos. Os políticos tidos como de oposição ao regime na Bahia, excetuando Francisco Pinto, outro bravo de todos os tempos, também se aproveitavam do sistema para beneficiar-se com cargos eletivos.
O certo é que não prestigiaram o herói Alexandria, que sabia dosar o uso das armas de acordo com o método do adversário. Por isso, vibrou golpes especiais contra quem mais recebia as benesses do regime ditatorial.
A Bahia não se lembra de homenagear a memória de Francisco Alexandria. As novas gerações precisam conhecer suas lutas para que se tornem um perene exemplo. Ao evocar o sacrifício de vida de Francisco Alexandria, afirmamos que a eleição de prefeito da capital baiana significa inominável retrocesso histórico.
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