"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

CHAVISMO VENCE ELEIÇÃO DE GOVERNADORES MAS PERDE EM MIRANDA, O MAIS IMPORTANTE ESTADO ONDE CAPRILES VENCEU E CONSOLIDA POSIÇÃO


Capriles derrotou ex-vice-presidente de Chávez e consolida candidatura em eleição presidencial no curto prazo, dado ao fato da doença de Chávez. Se o caudilho for impedido de governar serão convocadas novas eleições presidenciais imediatamente.
 
Com o risco de registrar um alto nível de abstenção — superior a 40% — numa eleição considerada crucial pela revolução bolivariana de Hugo Chávez, o Palácio Miraflores apelou para o poder de convocatória do presidente venezuelano na tentativa de vencer na maioria dos 23 estados do país, que no domingo elegeram seus governadores. Ciente de que o resultado das eleições regionais será fundamental para enfrentar os primeiros meses de uma eventual etapa pós-Chávez, o governo enviou mensagens do presidente a seus seguidores durante a votação, provocando a ira da oposição, que acusou o Executivo de cometer “abusos de poder” e “violar as regras eleitorais do país”.
A estratégia governamental teria ajudado o governo a conquistar a maioria de seus objetivos eleitorais, com exceção de três estados que teriam ficado em mãos opositoras, entre eles Miranda, onde foi reeleito Henrique Capriles.
Confirmado pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), a oposição venceu nos estados de Miranda e Lara e, também, em Amazonas. Em Bolívar, onde saiu vitorioso o candidato do governo, o resultado ainda não é irreversível. O chavismo teria, então, garantido a vitória em 20 estados do país.
Capriles é reeleito

Em Miranda, Henrique Capriles, derrotado por Chávez nas eleições presidenciais em outubro, venceu com cerca de 50% dos votos, contra 46% do ex-vice-presidente Elias Jaua. A oposição perdeu Zulia, Nova Esparta e Carabobo. Se não fosse pela vitória em Miranda — uma dos estados considerados nevrálgicos para a oposição — a eleição teria sido desastrosa para os adversários do PSUV. O maior desafio do chavismo era vencer em Miranda, mas, com duas dezenas de estados, o governo sai favorecido.
Com Capriles derrotando Jaua, ele terá se consolidado como o candidato da oposição em eventuais eleições presidenciais no curto prazo. Leia MAIS
 
17 de dezembro de 2012
in aluizio amorim

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