A caca institucional já está bem feita. Mas pode feder ainda mais. Basta que o poderoso ministro Ricardo Levandowski não aceite a denúncia contra o recém eleito presidente do Senado, apesar das evidentes provas apresentadas pelo Procurador-Geral da República, Roberto Gurgel, contra o cada vez mais poderoso Renan Calheiros – terceiro numa eventual linha de sucessão da Dilma Rousseff.
Do ponto de vista institucional, o Brasil está naquele ritmo macabro e infeliz do “se correr, o bicho pega, se ficar, o bicho come. Caso o Supremo Tribunal Federal considere ser mais conveniente “poupar” Renan, só porque ele é presidente do Senado, vamos nos consagrar como o País da Impunidade. Se, por milagre, o STF resolver processar Renan, a situação pouco muda. Como o julgamento vai demorar a acontecer e depois dele ainda haverá anos perdidos em infindáveis recursos, Renan já terá aproveitado seus dois anos de mandato no comando do Senado para se dar ainda melhor na vida.
A eleição de Renan, pelo conveniente e conivente voto secreto de 56 dos 81 senadores, é o atestado da falta de vergonha da classe política. A comemoração da vitória deles significou a derrota da ética, da decência e da honestidade. Aqueles senadores passaram a noção de que são seres de outro mundo – o deles próprios. Renan comemorando com os ex-presidentes José Sarney e Fernando Collor foram cenas patéticas. Retratos de um País retrógrado e condenado a existir sob o ritmo anacrônico digno de uma eterna vanguarda do atraso. O tempo passa, o tempo voa e os velhos caquéticos da política continuam numa boa!
Mensalão que não acaba nunca, Rosegate com sinais de impunidade programada, permanente blindagem a Luiz Inácio Lula da Silva e quase certa reeleição de Dilma Rousseff por absoluta falta de oposição real e consistente são provas evidentes da nossa falência múltipla dos órgãos institucionais – todos contaminados pelo vírus corrupto do Governo do Crime Organizado.
A tragédia se agrava com a ignorância, leniência, conivência e covardia da grande maioria da massa tupiniquim – que sobrevive igualzinho ao rebanho de gado do Renan Calheiros, excelentíssimo presidente do Congresso Nacional. Até quando o processo de omissão vai durar, sem uma reação realmente democrática para derrotar a bandidagem política?
Será possível deletar da vida pública os cínicos funcionais em democracia que pervertem até a ética, para transformá-la em meio para seus desmandos e locupletações com o poder?
Fulecagem
Do ponto de vista institucional, o Brasil está naquele ritmo macabro e infeliz do “se correr, o bicho pega, se ficar, o bicho come. Caso o Supremo Tribunal Federal considere ser mais conveniente “poupar” Renan, só porque ele é presidente do Senado, vamos nos consagrar como o País da Impunidade. Se, por milagre, o STF resolver processar Renan, a situação pouco muda. Como o julgamento vai demorar a acontecer e depois dele ainda haverá anos perdidos em infindáveis recursos, Renan já terá aproveitado seus dois anos de mandato no comando do Senado para se dar ainda melhor na vida.
A eleição de Renan, pelo conveniente e conivente voto secreto de 56 dos 81 senadores, é o atestado da falta de vergonha da classe política. A comemoração da vitória deles significou a derrota da ética, da decência e da honestidade. Aqueles senadores passaram a noção de que são seres de outro mundo – o deles próprios. Renan comemorando com os ex-presidentes José Sarney e Fernando Collor foram cenas patéticas. Retratos de um País retrógrado e condenado a existir sob o ritmo anacrônico digno de uma eterna vanguarda do atraso. O tempo passa, o tempo voa e os velhos caquéticos da política continuam numa boa!
Mensalão que não acaba nunca, Rosegate com sinais de impunidade programada, permanente blindagem a Luiz Inácio Lula da Silva e quase certa reeleição de Dilma Rousseff por absoluta falta de oposição real e consistente são provas evidentes da nossa falência múltipla dos órgãos institucionais – todos contaminados pelo vírus corrupto do Governo do Crime Organizado.
A tragédia se agrava com a ignorância, leniência, conivência e covardia da grande maioria da massa tupiniquim – que sobrevive igualzinho ao rebanho de gado do Renan Calheiros, excelentíssimo presidente do Congresso Nacional. Até quando o processo de omissão vai durar, sem uma reação realmente democrática para derrotar a bandidagem política?
Será possível deletar da vida pública os cínicos funcionais em democracia que pervertem até a ética, para transformá-la em meio para seus desmandos e locupletações com o poder?
Fulecagem
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.
03 de fevereiro de 2013
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.
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