Em um abaixo-assinado firmado por 84 entidades, além de dezenas de intelectuais, estudantes e profissionais em geral, totalizando 243 adesões, a sociedade civil brasileira coloca sua solidariedade aos presos políticos palestinos e uma série de exigências, entre as quais de cumprimento por Israel das leis internacionais e respeito aos direitos humanos, além de sua libertação imediata.
Muitos palestinos encontram-se atualmente em greve de fome por melhores condições e dignidade e um dos pleitos é que se garanta a preservação de sua vida.
Atualmente, encontram-se nos cárceres israelenses 4.600 presos políticos palestinos. Entre eles, 84 detidos administrativamente (sem julgamento ou condenação formal), 189 crianças, dez deputados, nove mulheres, 530 que cumprem prisão perpétua, 451 sentenciados a mais de 20 anos. Desde 1967, mais de 800 mil palestinos foram feitos prisioneiros.
O manifesto foi enviado para as embaixadas dos cinco países com assento permanente no Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas), bem como ao seu Comitê de Direitos Humanos, à Cruz Vermelha Internacional, Anistia Internacional, Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, entre outras instituições.
SOLIDARIEDADE
O abaixo-assinado é o primeiro de uma série de ações previstas em uma campanha em solidariedade aos presos políticos palestinos, definida no Fórum Social Mundial Palestina Livre, realizado em Porto Alegre entre 28 de novembro e 1º de dezembro último.
Contando com a adesão dos diversos setores e partidos brasileiros, deve incluir entre as iniciativas a realização de um grande ato em Brasília no mês de abril e de debates em universidades.
Os organizadores aguardam agora uma resposta sobre o abaixo-assinado, na expectativa de que seu pleito seja atendido. A campanha em questão é parte fundamental da luta pelo fim da ocupação na Palestina e por uma solução justa a essa questão.
Mais informações com
Comitê Democratico Palestino – Brasil
03 de fevereiro de 2013
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