Vejam que coincidência. Eu estava prestes a começar a escrever um texto sobre intolerância na internet e um sujeito, que se assina como "Tiago Calazans", resolveu confirmar de antemão minha tese de que os sindicalistas do gayzismo - essa ideologia "politicamente correta" - são mesmo um bando de fascistas, que não estão nem aí para a liberdade.
O rapaz, que deve ser um desses militantes que não vêem problema algum em tentar calar a boca de religiosos e em impor a censura em nome da "liberdade" de gays e lésbicas, como se estes fossem uma categoria especial de cidadãos, acima da sociedade, deixou um, digamos, comentário sobre meu texto DE GAYS, CABRAS E ASNOS que apenas justifica, em cada letra, o que está lá escrito.
Bastou eu contestar, com fatos e argumentos, um texto do deputado-BBB Jean Wyllys para que eu recebesse os seguintes qualificativos:
Você
é um nazi-fascista,
coitada
das mentes despreparadas que entraram no seu blog e lêm a descrição que a priori
parece ser libertária, ridiculo.
Viva
a nova esquerda!
nota:
pesquise
sobre a nova esquerda no wikipedia.
seu
asno.
funde
uma página dedicada ao jovem, e ponha o nome juventude
hitlerista.
Normalmente
eu nem me daria ao trabalho de responder a uma criatura que já na primeira linha
apenas comprova a Lei de Godwin - aquela que diz que, mais cedo ou mais tarde,
alguém sacará os adjetivos "fascista" ou "nazista" num debate, a fim de
desqualificar o oponente, ocultando a própria falta de
argumentos.
Ainda
mais numa mensagem em que a estupidez aparece ao lado do desrespeito à
concordância nominal ("coitada [sic] das mentes despreparadas" etc.). Chamar de
asinina a mente de onde saíram tais impropérios seria uma injustiça para com as
alimárias. Mas abro uma exceção e comento, pois o caso tem um valor, digamos,
pedagógico.
Comecemos
pelo adjetivo - "nazi-fascista". Sabe por que, caro leitor, fui brindado com
epíteto tão infamante? Porque ousei dizer - vejam que coisa! - que aquilo que é
feito por duas ou mais pessoas debaixo dos lençóis não deve ser considerado
critério para garantir-lhes (ou retirar-lhes) direitos ou deveres.
Porque
disse que - olhem que absurdo! - todos são iguais perante a Lei num Estado de
Direito Democrático, e assim deve ser. E fiz isso citando o próprio Jean Wyllys,
que no texto mencionado se afasta diversas vezes do bom senso e da
lógica, inclusive com estatísticas falsas sobre um totalmente inexistente
"holocausto gay" no Brasil, talvez o país menos homofóbico do mundo. Está tudo
lá, quem quiser tirar a prova que leia meu texto, cujo link está aí em
cima.
Pois é,
por dizer tais coisas, que deveriam ser óbvias até para uma criança de seis anos
de idade, fui tachado de simpatizante de Hitler e Mussolini. Logo de Hitler, que
tinha entre seus mais ferozes apoiadores as tropas de assalto da SA, formadas
por notórios homossexuais (ele mesmo, o Führer,
segundo alguns historiadores, também seria homossexual).
E isso porque defendo a
igualdade jurídica e a liberdade de expressão, inclusive a liberdade religiosa,
que tanto parece incomodar os militantes gayzistas. Assim como também incomodava
Hitler e Mussolini (e Stálin). Enfim, todos os
totalitários.
Sem
falar que o rapaz deve ter errado de blog, pois em minha descrição não há nada
que possa sugerir alguma inclinação "libertária" de minha parte. Pelo contrário,
lá eu me defino como um liberal-conservador, algo bem diferente. Mas certamente
discernir uma coisa da outra está além da capacidade intelectual de quem ignora
a diferença entre democracia e nazi-fascismo... Não por acaso, o dito-cujo ainda
proclama vivas à nova esquerda (que ele conhece da Wikipédia, certamente sua
maior fonte de pesquisa...). Nesse caso, talvez fosse interessante para clarear
as idéias do rapaz que ele desse uma olhada no livro Fascismo de
Esquerda,
de Jonah Goldberg, que eu recomendo e cujo título já diz tudo. Quem sabe ele
aprende alguma coisa.
Paro
por aqui. Discutir tal assunto com um membro da juventude hitlerista-gayzista é
algo que me dá náuseas. Ainda estou à procura de algum militante da "causa" gay
intelectualmente honesto e que, diante de quem pensa diferente, não se comporte
como um veadinho histérico e afetado, infenso ao debate. A se julgar por reações
idiotas como a do leitor acima, porém, tal objetivo parece improvável. A
intolerância mudou de lado.
Postado
por Gustavo
22 de fevereiro de 2013
in lilicarabina
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