No quarto trimestre, expansão do PIB foi de 0,6% frente ao trimestre anterior, segundo o IBGE
RIO - A economia brasileira pisou no freio e cresceu apenas 0,9% em 2012. É o pior desempenho desde 2009, segundo dados divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira. Em 2011, o Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de bens e serviços produzidos no país) havia crescido 2,7%. No último trimestre do ano passado, o PIB avançou 0,6% frente ao terceiro e 1,4% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Em valores, o PIB somou, em 2012, R$ 4,403 trilhões.
Juros nos menores patamares históricos, crédito abundante e desoneração de tributos não foram capazes de garantir um crescimento mais forte da economia. O PIB per capita (PIB dividido pela população residente no país) atingiu R$ 22.402,00, subiu 0,1% em relação a 2011, em valores correntes.
Pela ótica da demanda, o consumo das famílias subiu 3,1%. A Formação Bruta de Capital Fixo, que indica os investimentos, apresentou recuo de 4%.
A taxa de investimentos da economia brasileira atingiu 18,1% do Produto Interno Bruto em 2012, informou o IBGE. A taxa de poupança, por sua vez, correspondeu a 14,8% do PIB.
Indústria também teve piores resultados em três anos
De acordo com o IBGE, o crescimento da massa salarial aliada à expansão do crédito sustentou o crescimento do comércio varejista, em ritmo superior ao da indústria, e o consumo das famílias que continuou a crescer pelo nono ano consecutivo. O consumo do governo avançou 3,2%.
O IBGE revisou a variação do PIB no terceiro trimestre ante o trimestre anterior, que passou de uma alta de 0,6% para 0,4%. No segundo trimestre, na mesma base de comparação, o avanço foi de 0,2% para 0,3%.
O gerente de Contas Nacionais, Roberto Olinto, afirmou que, na margem, há várias atividades que estão apresentando crescimento positivo. A FBCF deixou três trimestres de taxas negativas e cresceu 0,5% no quarto trimestre ante o anterior.
— É preciso ser cauteloso, mas na margem houve uma mudança e pode ser um sinal de que estamos tendo uma retomada — disse.
Mas assim, a indústria de transformação, construção civil registraram desempenhos negativos, com queda de 0,5% cada uma.
Analistas esperavam uma alta menor que 1%. A prévia do PIB, medida pelo Índice de Atividade Econômica do Banco Central — Brasil (IBC-Br), havia apontado crescimento de 1,35%. No início do ano, o governo chegou a prever alta de 4% a 5%.
Juros nos menores patamares históricos, crédito abundante e desoneração de tributos não foram capazes de garantir um crescimento mais forte da economia. O PIB per capita (PIB dividido pela população residente no país) atingiu R$ 22.402,00, subiu 0,1% em relação a 2011, em valores correntes.
Pela ótica da demanda, o consumo das famílias subiu 3,1%. A Formação Bruta de Capital Fixo, que indica os investimentos, apresentou recuo de 4%.
A taxa de investimentos da economia brasileira atingiu 18,1% do Produto Interno Bruto em 2012, informou o IBGE. A taxa de poupança, por sua vez, correspondeu a 14,8% do PIB.
Indústria também teve piores resultados em três anos
De acordo com o IBGE, o crescimento da massa salarial aliada à expansão do crédito sustentou o crescimento do comércio varejista, em ritmo superior ao da indústria, e o consumo das famílias que continuou a crescer pelo nono ano consecutivo. O consumo do governo avançou 3,2%.
O IBGE revisou a variação do PIB no terceiro trimestre ante o trimestre anterior, que passou de uma alta de 0,6% para 0,4%. No segundo trimestre, na mesma base de comparação, o avanço foi de 0,2% para 0,3%.
O gerente de Contas Nacionais, Roberto Olinto, afirmou que, na margem, há várias atividades que estão apresentando crescimento positivo. A FBCF deixou três trimestres de taxas negativas e cresceu 0,5% no quarto trimestre ante o anterior.
— É preciso ser cauteloso, mas na margem houve uma mudança e pode ser um sinal de que estamos tendo uma retomada — disse.
Mas assim, a indústria de transformação, construção civil registraram desempenhos negativos, com queda de 0,5% cada uma.
Analistas esperavam uma alta menor que 1%. A prévia do PIB, medida pelo Índice de Atividade Econômica do Banco Central — Brasil (IBC-Br), havia apontado crescimento de 1,35%. No início do ano, o governo chegou a prever alta de 4% a 5%.
01 de março de 2013
Clarice Spitz, O Globo
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