"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



domingo, 14 de abril de 2013

A MORTE DE MAGGIE THATCHER E AS VIÚVAS DE MARX

 
“Tudo queera sólidoe estável se esfuma, tudo o que era sagrado é profanado, e os homens são obrigados finalmente a encarar com serenidade suas condiçõesde existência e suasrelações recíprocas.”   (Manifesto do partido comunista, por Karl Marx e Friedrich Engels.)

 
Realmente o mundo anda estranho. O mundo, não, as pessoas, ou, ainda melhor, os grupelhos de viúvas de Marx, Gramsci, Stalin, Mao, Che e, porque não, Chávez, mais localizado, mas “importantíssimo” em termos de América Latina.
Coitados, sobrou-lhes Kim Jong-un, um fardo difícil de carregar, e Raúl Castro, outra mala sem alça. E mais ninguém.
 
Já que com esses palhaços sem graça não há jeito do circo funcionar, os tais grupelhos resolveram se apegar a tudo que há de estranho e insólito para ver se chamam atenção para si e para suas ideias de jerico: Alah virou um deus a ser respeitado; Ahmadinejad é um bravo que luta contra o imperialismo yankee; judeus voltaram a ser os “inimigos” a serem derrotados; Gloria Gaynor nas alturas e aos gays de boa vontade que querem casar-se entre si; os fetos são descartáveis, e agora até as mortes viraram motivo de comemoração e alegria.
 
As bizarras comemorações dos ingleses adeptos dessa “nova ordem mundial” da morte de Margareth Thatcher são a demonstração mais eloquente de que as viúvas perderam o senso de vez e que seus falecidos não lhes deixaram heranças que se prezem, muito menos vergonha na cara.
 
“Burn in hell, Maggie” (queime no inferno) grafitados nos muros, comemorações nas ruas regadas a champanhe e aos gritos de “bruxa”, todos cantando “Ding dong, the witch is dead” (a bruxa está morta), uma música de 74 anos do “Mágico de Oz”, assustaram os ingleses “normais” que nunca viram manifestações desse tipo para a morte de algum político. Acho até que ninguém no mundo viu. Logo os ingleses?...
 
Infelizmente foi esse o tipo de legado que sobrou dos avatares da esquerda para as viúvas: a total falta de valores morais e éticos e o desrespeito a quem os tem. É o que elas têm, é o que elas usam.
 
14 de abril de 2013

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