Investidores britânicos da Petrobrás, que tiveram interesses contrariados por Guido Mantega, são os maiores interessados na queda do ministro da Fazenda. Também presidente do Conselho de Administração da Petrobrás, Mantega é vítima da indefinição cambial na inconsistente política econômica (se é que se pode chamar assim um entreguismo burro).
O dólar que boia no mar de lama do governo(e não flutua, como tentam defender) é a desgraça da gestão Dilma Rousseff (já em queda de popularidade) e do ministro da Fazenda que ela foi obrigada a engolir por imposição do onipresente antecessor Lula da Silva. Se o dólar sobe de cotação, empresas endividadas e importadores caem de pau. Se o dólar desce, os exportadores é que esperneiam nas tamancas contra o governo.
A Petrobrás é uma das empresas mais afetadas pela subida do dólar (que a especulação já fala em chegar, facilmente, aos R$ 2,30, contra a vontade do Banco Central do Brasil – que é passageiro e não piloto do titanic da política econômica). A estatal de economia mista aumenta seus prejuízos pagando caro pela importação de derivados de petróleo, sem que o governo lhe permita reajustar os preços internos dos combustíveis.
Por oportunismo, os inimigos externos de Mantega (e que já sinalizam o desejo de “fora, PT em 2014”) escalaram os agentes ideológicos que patrocinam por debaixo dos panos para protagonizarem “protestos populares” contra o reajuste das passagens de ônibus. Na versão dos governos, a passagem tem de ficar mais cara para compensar a alta do diesel. O que os governantes não contam é que a permissão para os aumentos faz parte da oportunista aliança com empresários de transportes que financiam as campanhas eleitorais e precisam faturar mais para isto.
Outro fator impeditivo do aumento de preços dos derivados de petróleo é o reflexo de tal aumento na inflação, que – em bom dilmês – tem que ser combatida “diuturnamente e noturnamente”. O governo enbanjador do dinheiro público, formado por políticos sociopatas que dependem dos mensalões para ficarem mais ricos ainda, só liga para a inflação porque ela traz prejuízos à imagem eleitoral. Na prática, o titanic Brasil segue o seu destino de mera colônia de exploração subdesenvolvida e onde o empreendedorismo vale nada ou muito pouco.
O engenheiro João Vinhosa, que foi do Conselho Nacional do Petróleo, lembra que, na década de 80, o poderoso presidente do extinto Conselho Nacional do Petróleo (CNP), General Oziel de Almeida Costa, por diversas vezes, declarou que, ao se fixar o reajuste dos preços dos derivados de petróleo, o CNP era inflexível: os menores percentuais de aumento tinham que ser dados para o gás de cozinha (para não impedir o pobre fazer sua comida) e para o óleo diesel (para evitar convulsão social, decorrente do repasse do aumento do preço do diesel ao preço das passagens do transporte urbano de massa).
Como a democradura dos sociopatas petralhas liga para coisa nenhuma – a não ser sua própria sede de poder e vaidade ilimitada de seus líderes -, a situação econômica tende a piorar. Não adianta manipular o noticiário com notícias plantadas sobre a melhora do tumor maligno que destrói nossa economia. A casa já está com a estrutura comprometida. Tende a desabar politicamente em 2014. Mas nada vai mudar se sair o PT e entrarem ou voltarem ao poder aqueles que têm as mesma falta de solução para um Brasil soberano, desenvolvido, eficiente e mais honesto.
Por trás da máscara
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.
12 de junho de 2013
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.
alerta total
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