"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quarta-feira, 12 de junho de 2013

ESCONDENDO O ERRADO

MD cobra da Casa Civil explicação sobre sigilo nos gastos de viagens de Dilma Rousseff


Líder da Mobilização Democrática na Câmara dos Deputados, Rubens Bueno (PR), protocolou nesta quarta-feira (12) requerimento cobrando informações da ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, sobre os motivos que levaram o Palácio do Planalto a decretar sigilo no âmbito dos gastos e informações relativas às viagens oficiais da presidente Dilma Rousseff.

Conforme a imprensa noticiou, a ordem, também repassada ao Itamaraty, determina que todas as comunicações de viagens presidenciais sejam classificadas como “reservadas”, podendo se tornar secretas até a saída de Dilma do governo.

Para o líder do MD, não há motivo para o sigilo, nem sequer por questão de segurança, já que as informações são disponibilizadas após a realização das viagens. “Estranhamos que essa decisão tenha sido tomada após a farra como dinheiro público que foi promovida durante a viagem da presidente a Roma.

O episódio desgastou a imagem de Dilma e, em vez de economizar, o governo decide decretar sigilo. Essa não é a postura de um governo transparente”, criticou Rubens Bueno.

O deputado lembra que o governo brasileiro desembolsou R$ 324 mil com hospedagem em um hotel de luxo para a comitiva de Dilma em Roma durante a missa inaugural do papa Francisco, em março. Normalmente, os presidentes brasileiros ficam hospedados na embaixada, mas ela foi dispensada.

No pedido de informação, Rubens Bueno ressalta que a decretação de sigilo contraria a Lei de Acesso à Informação, que especifica que cabe aos órgãos e entidade do poder público a gestão transparente da informação, propiciando amplo acesso a ela e sua divulgação.

12 de junho de 2013
ucho.info

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