O declínio da Grazprom pode ser bom para a Rússia
Como a péssima gestão de Putin afundou a empresa estatal mais importante da Rússia
A estatal russa Gazprom, líder mundial em exportação de gás natural, é a empresa mais mal-administrada do mundo. Prejudicada pela péssima gestão do governo, a empresa mais importante da Rússia está em declínio contínuo.
Em 2008, a Gazprom era uma das empresas de maior valor de mercado do mundo, orçada em US$ 369 bilhões. O chefe executivo, Alexei Miller, chegou a especular que a Gazprom seria a primeira empresa a alcançar a marca de um trilhão de dólares em valor de mercado. Porém, a relutância em inovar somada à corrupção e a uma arrogância grotesca fizeram o valor da empresa retrair para US$ 83 bilhões. E a queda continua.
Problemão
Um dos principais problemas da Gazprom se chama Vladimir Putin. O presidente russo é quem está por trás da administração de Miller, sendo responsável por cada passo (e tropeço) da Gazprom. Algumas medidas revelam como o autoritarismo ao estilo soviético pode destruir uma empresa promissora.
Entre 2006 e 2009, a Gazprom cortou o fornecimento para clientes cujo comportamento foi considerado "inapropriado". A Ucrânia e diversos países do leste europeu foram afetados pelo corte. Como resultado, os clientes migraram para fontes alternativas de abastecimento.
A falta de habilidade de Putin em reconhecer novas tendências fez a empresa ignorar a revolução do gás de xisto nos EUA e a ascensão do gás natural liquefeito (GNL). Miller chegou a declarar que o xisto "não passava de uma bolha que, em breve, iria estourar". A previsão falhou e atualmente o GNL americano domina o mercado europeu.
A corrupção e o desperdício de renda irritam os acionistas e completam o cenário de declínio da Gazprom. Cometer tantos erros de gestão pode levar a empresa à falência, algo que não seria tão ruim. Com a extinção da Gazprom, Putin teria menos controle sobre os políticos russos, o que seria bom para a democracia do país.
12 de junho de 2013
Fontes: Bloomberg-Gazprom’s Demise Could Topple Putin
Em 2008, a Gazprom era uma das empresas de maior valor de mercado do mundo, orçada em US$ 369 bilhões. O chefe executivo, Alexei Miller, chegou a especular que a Gazprom seria a primeira empresa a alcançar a marca de um trilhão de dólares em valor de mercado. Porém, a relutância em inovar somada à corrupção e a uma arrogância grotesca fizeram o valor da empresa retrair para US$ 83 bilhões. E a queda continua.
Problemão
Um dos principais problemas da Gazprom se chama Vladimir Putin. O presidente russo é quem está por trás da administração de Miller, sendo responsável por cada passo (e tropeço) da Gazprom. Algumas medidas revelam como o autoritarismo ao estilo soviético pode destruir uma empresa promissora.
Entre 2006 e 2009, a Gazprom cortou o fornecimento para clientes cujo comportamento foi considerado "inapropriado". A Ucrânia e diversos países do leste europeu foram afetados pelo corte. Como resultado, os clientes migraram para fontes alternativas de abastecimento.
A falta de habilidade de Putin em reconhecer novas tendências fez a empresa ignorar a revolução do gás de xisto nos EUA e a ascensão do gás natural liquefeito (GNL). Miller chegou a declarar que o xisto "não passava de uma bolha que, em breve, iria estourar". A previsão falhou e atualmente o GNL americano domina o mercado europeu.
A corrupção e o desperdício de renda irritam os acionistas e completam o cenário de declínio da Gazprom. Cometer tantos erros de gestão pode levar a empresa à falência, algo que não seria tão ruim. Com a extinção da Gazprom, Putin teria menos controle sobre os políticos russos, o que seria bom para a democracia do país.
12 de junho de 2013
Fontes: Bloomberg-Gazprom’s Demise Could Topple Putin
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