Elio Gaspari, colunistra da Folha de SP, escreveu em sua coluna um artigo ótimo. Como acredito que muitos de nossos leitores não tem acesso ao jornal, porque parto do princípio que delinqüente geriátrico que se preza gosta mesmo é de jornal de papel impresso. Esse negócio de jornal on line… O título é Dilma, a mãe dos cleptocratas (numa referência à mãe do PAC – Pacote Arranjado para Cleptocratas).
Vejamos o início: “Com a prodigalidade de uma imperatriz, a doutora Dilma anunciou em Adis Abeba que perdoou as dívidas de doze países africanos com o Brasil. Coisa de US$ 900 milhões. O Congo-Brazzaville ficará livre de um espeto de US$ 352 milhões.
Quem lê a palavra “perdão” associada a um país africano pode pensar num gesto altruísta, em proveito de crianças como Denis, que nasceu na pobre província de Oyo, num país assolado por conflitos durante os quais quatro presidentes foram depostos e um assassinado, cuja taxa de matrículas de crianças declinou de 79% em 1991 para 44% em 2005. No Congo Brazzaville 70% da população vive com menos de US$ 1 por dia.
Lenda. Denis Sassou Nguesso nasceu na pobre província de Oyo, mas se deu bem na vida. Foi militar, socialista e estatizante. Esteve no poder de 1979 a 1992, voltou em 1997 e lá permanece, como um autocrata bilionário privatista. Tem 16 imóveis em Paris, filhos riquíssimos e seu país está entre os mais corruptos do mundo”.
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Comento: Porra, fazer caridade política com o dinheiro dos outros é do caraglio. O galinácio (apud Old Man) já havia feito a mesma coisa. E antes dele, outros presidentes brasileiros também já. Qual dos nossos leitores DG não se lembra das Polonetas e outras. Nosso dinheiro parece que cresce soberbo nas planícies, como a soja.
O que não entendo é que o nosso orçamento não dá para atender às grandes necessidades de saúde, educação e segurança dos nativos de Pindorama, belo e formoso. Não há verba. Qual seria a mágica? Mas os nativos são cegos e surdos. Não vêem a mágica…
Elio refere ainda que “a doutora diz que o engajamento com a África tem um sentido estratégico”. Entendeu agora a política? Não? Nem eu…
Elio refere ainda que “a doutora diz que o engajamento com a África tem um sentido estratégico”. Entendeu agora a política? Não? Nem eu…
01 de junho de 2013
Anhangüera
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