Uma nota a respeito: Nosso contumaz leitor JJ opina no Bom Dia de 30/05 que o Rock é uma apelação de contracultura, banal e varzeano. É direito inalienável dele ter essa opinião e nosso jornal não censura opiniões contrárias. Não quer dizer que os leitores concordem com ele.
Eu discordo absolutamente. As correntes “pop” musicais dependem quase que exclusivamente de época.
A tendência da atualidade, com Rap e Funk, não me agrada o ouvido, e não ouço, mas não quer dizer que já não tenha se fixado.
E os que apreciam isso, agora, vão manter o gosto pelos anos à frente. Os latinos diziam: “De gustibus non est disputandum” (Gosto não se discute). Com razão!
As origens do rock and roll vem da transição entre as décadas de 1940 e 1950 do século passado, via uma mescla de diversos gêneros musicais (predominantemente negros) populares naqueles anos: o gospel, a música folclórica, o blues – em especial as formas elétricas desenvolvidas em Memphis, New Orleans, Texas e outros lugares – à base do boogie-woogie tocado no piano e que foram se tornando conhecidos coletivamente como rhythm & blues.
Também adicionaram-se influências da música Country e do Jazz. Em 1956, Alan Freed, famoso disk-jockey estadunidense diz, no filme Rock, Rock, Rock, que o estilo é um rio musical que absorveu muitos riachos, R&B, Jazz, Ragtime, Cowboy music, canções country e música Folk. Todos contribuiram para o resultado, até desaguar em 1957 em Jailhouse Rock, canção de Elvis, cantor que já ganhara popularidade desde 1956.
Acima um exemplo do que quis dizer com época:
O conjunto estadunidense, da Califórnia, The Association, em atividade desde 1965, em apresentação recente, com a canção Never my love (nunca, meu amor) um rock balada (folk ou soft rock) sucesso em 1967, mais de quarenta anos depois, lota auditórios cheios de delinqüentes geriátricos, como podem ver no início do vídeo, que os ovacionam no final.
01 de junho de 2013
Magu
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