Presidente da entidade diz que protestos não se restringiram às grandes e médias cidades
BRASÍLIA - Levantamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM) divulgado nesta sexta-feira revela que ontem foram realizadas manifestações em 438 municípios do país. A entidade estima que a mobilização contou com a participação de mais de 2 milhões de pessoas. O presidente da CMN, Paulo Ziulkoski, destaca que o número pode ser maior e que os protestos não se restringiram às grandes e médias cidades.
- Municípios pequenos também fizeram manifestações e não estão aparecendo, vamos ampliar nosso levantamento. Tudo isso que o movimento (das ruas) está fazendo estamos há muitos anos mostrando. Cobramos sistematicamente na Marcha dos Municípios melhorias para saúde, educação e melhoria na qualidade de vida – diz Ziulkoski, destacando que é contra os atos de violência.
Segundo ele, a entidade ainda não se reuniu para discutir sobre as manifestações que tomam as ruas do país. Mas o assunto poderá também ser tema da tradicional marcha, marcada neste ano para o período de 8 a 11 de julho.
- O Brasil vai ter que mudar e anteder o cidadão – afirmou.
Para Ziulkoski, é preciso mudar o atual modelo de gestão do país que sacrifica e contribuinte e os municípios sem oferecer a população o retorno em áreas prioritárias.
- Nas manifestações correram às prefeituras, mas não é ali que vão encontrar a solução. Enquanto a sociedade não se organizar não vai ter retorno, mas a entidade não pactua com o vandalismo – disse.
A CNM tem publicado uma série de estudos onde é revelada a necessidade de mudanças, principalmente no Pacto Federativo. O presidente da CNM lembra que o movimento municipalista tem defendido uma melhor divisão do bolo da receita tributária “que concentra, nas mãos da União, mais de 60% de tudo o que é arrecadado no país”. O Brasil tem 5.570 municípios.
- Municípios pequenos também fizeram manifestações e não estão aparecendo, vamos ampliar nosso levantamento. Tudo isso que o movimento (das ruas) está fazendo estamos há muitos anos mostrando. Cobramos sistematicamente na Marcha dos Municípios melhorias para saúde, educação e melhoria na qualidade de vida – diz Ziulkoski, destacando que é contra os atos de violência.
Segundo ele, a entidade ainda não se reuniu para discutir sobre as manifestações que tomam as ruas do país. Mas o assunto poderá também ser tema da tradicional marcha, marcada neste ano para o período de 8 a 11 de julho.
- O Brasil vai ter que mudar e anteder o cidadão – afirmou.
Para Ziulkoski, é preciso mudar o atual modelo de gestão do país que sacrifica e contribuinte e os municípios sem oferecer a população o retorno em áreas prioritárias.
- Nas manifestações correram às prefeituras, mas não é ali que vão encontrar a solução. Enquanto a sociedade não se organizar não vai ter retorno, mas a entidade não pactua com o vandalismo – disse.
A CNM tem publicado uma série de estudos onde é revelada a necessidade de mudanças, principalmente no Pacto Federativo. O presidente da CNM lembra que o movimento municipalista tem defendido uma melhor divisão do bolo da receita tributária “que concentra, nas mãos da União, mais de 60% de tudo o que é arrecadado no país”. O Brasil tem 5.570 municípios.
22 de julho de 2013
Adriana Mendes, O Globo
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