A economia brasileira cambaleia à beira do precipício, mas as autoridades do governo de Dilma Vana Rousseff continuam firmes com a gazeta da prosperidade.
O palavrório ufanista ganhou força com o crescimento da produção industrial em abril (1,8%), mas a realidade é bem diferente. Em abril, a produção de petróleo no País registrou queda de 4,9%, na comparação com o mesmo mês de 2012. De acordo com a Agência Nacional do Petróleo (ANP), no quarto mês do ano a produção brasileira de petróleo atingiu a marca de 1,923 milhão de barris por dia, volume 3,8% maior que o registrado em março.
Em maio, a venda de veículos novos caiu 5,25%, o que pode significar um desaquecimento do mercado, apesar de todos os incentivos do governo e os esforços dos fabricantes. Não há como imaginar qualquer possibilidade de recuperação da economia com um cenário cujas peças não se encaixam, mesmo com os palacianos tentando vender a ideia que a turbulência é passageira e que o Brasil continua sendo o país de Alice, aquele das maravilhas.
A falta de perspectiva se confirma com a decisão do Banco Central de, por enquanto, não intervir no mercado de câmbio, deixando a moeda norte-americana flutuando livremente. Nesta terça-feira (4), a cotação do dólar ultrapassou a casa de R$ 2,14.
Em maio, a venda de veículos novos caiu 5,25%, o que pode significar um desaquecimento do mercado, apesar de todos os incentivos do governo e os esforços dos fabricantes. Não há como imaginar qualquer possibilidade de recuperação da economia com um cenário cujas peças não se encaixam, mesmo com os palacianos tentando vender a ideia que a turbulência é passageira e que o Brasil continua sendo o país de Alice, aquele das maravilhas.
A falta de perspectiva se confirma com a decisão do Banco Central de, por enquanto, não intervir no mercado de câmbio, deixando a moeda norte-americana flutuando livremente. Nesta terça-feira (4), a cotação do dólar ultrapassou a casa de R$ 2,14.
Ou seja, a inflação terá como adversária apenas a Selic, a taxa básica de juro, que em recente decisão Copom saltou para 8% ao ano e deve encerrar 2013 em 8,25%.
Essa conjuntura complexa explica as recentes previsões nada otimistas para o crescimento da economia em 2013. Depois do pífio avanço de 0,6% do PIB no primeiro trimestre, alguns respeitados economistas já trabalham com previsão de crescimento da economia abaixo de 2,5%.
Essa conjuntura complexa explica as recentes previsões nada otimistas para o crescimento da economia em 2013. Depois do pífio avanço de 0,6% do PIB no primeiro trimestre, alguns respeitados economistas já trabalham com previsão de crescimento da economia abaixo de 2,5%.
ucho.info
04 de junho de 2013
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