"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



terça-feira, 4 de junho de 2013

NO QUEBRA-CABEÇA DA ECONOMIA NACIONAL, GOVERNO FEZ DESAPARECER MUITAS PEÇAS NOS ÚLTIMOS ANOS



https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyfI-8vl9R8znwcdVQ-q4d4EFZnZTBskRCyG_Egs6uwpyoR5FDhE5SbViDmrch-o0d7WrxUXCqKeB3hiQWRot4SP7PrwcvS7irl73yfL0KNInvNlE-ZDxOsGS33w_bbtdGKDK0YHw1kf0/s400/efeito+domin%C3%B3.gif A economia brasileira cambaleia à beira do precipício, mas as autoridades do governo de Dilma Vana Rousseff continuam firmes com a gazeta da prosperidade. 
O palavrório ufanista ganhou força com o crescimento da produção industrial em abril (1,8%), mas a realidade é bem diferente.  Em abril, a produção de petróleo no País registrou queda de 4,9%, na comparação com o mesmo mês de 2012. De acordo com a Agência Nacional do Petróleo (ANP), no quarto mês do ano a produção brasileira de petróleo atingiu a marca de 1,923 milhão de barris por dia, volume 3,8% maior que o registrado em março.
Em maio, a venda de veículos novos caiu 5,25%, o que pode significar um desaquecimento do mercado, apesar de todos os incentivos do governo e os esforços dos fabricantes. 
 Não há como imaginar qualquer possibilidade de recuperação da economia com um cenário cujas peças não se encaixam, mesmo com os palacianos tentando vender a ideia que a turbulência é passageira e que o Brasil continua sendo o país de Alice, aquele das maravilhas.
A falta de perspectiva se confirma com a decisão do Banco Central de, por enquanto, não intervir no mercado de câmbio, deixando a moeda norte-americana flutuando livremente. Nesta terça-feira (4), a cotação do dólar ultrapassou a casa de R$ 2,14. 

Ou seja, a inflação terá como adversária apenas a Selic, a taxa básica de juro, que em recente decisão Copom saltou para 8% ao ano e deve encerrar 2013 em 8,25%.

Essa conjuntura complexa explica as recentes previsões nada otimistas para o crescimento da economia em 2013. Depois do pífio avanço de 0,6% do PIB no primeiro trimestre, alguns respeitados economistas já trabalham com previsão de crescimento da economia abaixo de 2,5%.
 
 
ucho.info
04 de junho de 2013

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