No decorrer do meu acompanhamento político no Brasil, como todos, tinha minhas simpatias e antipatias, não podia votar pelo fato de ser estrangeiro, mas pagava meus impostos como qualquer brasileiro e morei por 50 anos nesse país.
Logo que retornei à minha origem, uma senhora inoportuna perguntou-me a queima roupa se eu amava a Itália. Ela queria me mostrar que eu, por passar tanto tempo fora, “perdera” minha nacionalidade. Todavia na resposta consegui mostrar-lhe como pensava e atingir sua carolice.
“Eu amo a Itália – disse – como se ama a própria mãe, mas o Brasil o amo como só se ama com paixão a mulher de nossa vida, pela qual daríamos de bom grado a vida para não perdê-la.”
Isso é só para mostrar como funciona meu patriotismo, pois não é disso que quero falar, foi o como intróito para explicar a publicação da fotomontagem que segue.
No Brasil, sempre tive meus candidato “in pectore” e hoje, analisando-os vi que colecionei um rosário de erros. Por exemplo, teria votado em Jânio Quadros, ou pior ainda teria dado meu voto a Fernando Collor de Mello.
Fernando Henrique Cardoso, não me era simpático. Morava em São Paulo quando ele foi candidato à prefeitura da cidade e na época, me vi inconscientemente, torcendo por sua derrota perante Jânio Quadros.
Teria votado nele para presidente por eliminação e hoje, como historiador, o coloco entre os 3 mais importantes presidentes do após guerra.
O comparativo feito na ilustração tem que ser levado a sério pois é a expressão da verdade
04 de junho de 2013
Giulio Sanmartini
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