Sim, Meirelles faz falta, pois mantinha os juros reais enormemente altos para satisfação da oligarquia financeira mundial e seus subalternos do Itaú e demais patrocinadores do inqualificável entreguista FHC.
Com isso, Lula contou com o aval do eixo Londres/Nova York. Estava, pois blindado.
Dilma já não conta com o mesmo respaldo da metrópole. Está cada vez mais acuada, cede cada vez mais às transnacionais de todas as áreas (como seus predecessores) e, ainda assim, está sob o fogo da desestabilização.
Embora a oligarquia já tenha quase tudo, ou praticamente tudo, está usando essa tática para obter ainda mais. Aproveita mais uma crise às portas – e as crises são tão certas como o sol e a chuva, nesse modelo desnacionalizante, concentrador e desestruturante. Eles vêm, sempre violentas após alguns anos, de arrefecimento. Ela já se prenuncia com o volume e aceleração do crescimento do déficit nas transações correntes, além de conflitos que já configuram convulsão ou pré-convulsão interna.
A oligarquia está usando a linha de culpar – não de todo injustamente, o governo de Dilma pela crise – cuja verdadeira causa é o próprio modelo dependente e entreguista, escondendo-a como sempre. Saqueia enquanto ilude, principalmente a classe média, com falsas avaliações e a ilusão de que as eleições podem mudar alguma coisa para melhor (na verdade, sempre podem, para pior).
Assim, para assegurar seu poder total sobre o País, a oligarquia busca o melhor dos mundos para ela: extorquir o máximo de Dilma, enquanto a prepara a entrada dos radicais do entreguismo nas próximas eleições.
Finalizando, Lula mostra-se, como sempre, hábil manipulador, apesar de sua ignorância, decorrente em parte de sua esperteza. Muitos, como provavelmente Lula, fingem não entender certas coisas, como estratégia para se manter à tona num sistema que só dá espaço aos medíocres, seja os inatos, seja os que simulam essa condição.
13 de junho de 2013
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