"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quinta-feira, 18 de julho de 2013

PROTESTO NO RIO CONTRA SÉRGIO 'GUARDANAPO' CABRAL


Protesto no Rio: imagens anti-Cabral são projetadas em prédio vizinho nesta quarta (Foto do site de Veja)
Centenas de pessoas protestaram no início da noite desta quarta-feira em frente à casa do governador Sérgio Cabral, no Leblon, Zona Sul do Rio de Janeiro.
 
Uma das principais avenidas do bairro, a Delfim Moreira, foi interditada nos dois sentidos pela multidão. Na esquina com a Rua Aristides Espínola, onde está localizado o prédio onde mora a família Cabral, um boneco foi queimado.
 
Por cerca de 20 minutos, um pequeno grupo se dispersou e caminhou por outras vias, complicando a circulação de veículos.
 
A maioria vestia roupa preta e cobria o rosto com máscaras ou camisetas - como fazem os que, normalmente, instigam o confronto com a polícia. Um trecho de outra avenida importante, a Ataulfo de Paiva, chegou a ser fechado.
 
Apesar do clima tenso, o ato se mantinha pacífico três horas após o início da concentração, às17h30. Em um edifício em frente ao grupo eram projetadas imagens do governador, chamado de "crápula" e ilustrado com o bigode característico de Adolf Hitler. "Ô ô ô, Cabral é ditador", gritavam. Também havia menção à Polícia Militar, que esta semana admitiu excessos e se comprometeu a usar menos armamento não letal durante as manifestações.

O evento, convocado pelo Facebook, reuniu mais de 10.000 confirmações de presença. Entre as reivindicações, estão a criação de CPIs para apurar gastos com a Copa do Mundo e o uso de helicópteros pela família Cabral, além da desmilitarização da Polícia Militar, do fim da privatização do Maracanã e do pedido de renúncia de Cabral e seu vice, Luiz Fernando Pezão.
 
18 de julho de 2013
in aluizio amorim

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