Protesto no Rio: imagens anti-Cabral são projetadas em prédio vizinho nesta quarta (Foto do site de Veja)
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Centenas de pessoas protestaram no início da noite desta quarta-feira em frente à casa do governador Sérgio Cabral, no Leblon, Zona Sul do Rio de Janeiro.
Uma das principais avenidas do bairro, a Delfim Moreira, foi interditada nos dois sentidos pela multidão. Na esquina com a Rua Aristides Espínola, onde está localizado o prédio onde mora a família Cabral, um boneco foi queimado.
Por cerca de 20 minutos, um pequeno grupo se dispersou e caminhou por outras vias, complicando a circulação de veículos.
A maioria vestia roupa preta e cobria o rosto com máscaras ou camisetas - como fazem os que, normalmente, instigam o confronto com a polícia. Um trecho de outra avenida importante, a Ataulfo de Paiva, chegou a ser fechado.
Apesar do clima tenso, o ato se mantinha pacífico três horas após o início da concentração, às17h30. Em um edifício em frente ao grupo eram projetadas imagens do governador, chamado de "crápula" e ilustrado com o bigode característico de Adolf Hitler. "Ô ô ô, Cabral é ditador", gritavam. Também havia menção à Polícia Militar, que esta semana admitiu excessos e se comprometeu a usar menos armamento não letal durante as manifestações.
O evento, convocado pelo Facebook, reuniu mais de 10.000 confirmações de presença. Entre as reivindicações, estão a criação de CPIs para apurar gastos com a Copa do Mundo e o uso de helicópteros pela família Cabral, além da desmilitarização da Polícia Militar, do fim da privatização do Maracanã e do pedido de renúncia de Cabral e seu vice, Luiz Fernando Pezão.
O evento, convocado pelo Facebook, reuniu mais de 10.000 confirmações de presença. Entre as reivindicações, estão a criação de CPIs para apurar gastos com a Copa do Mundo e o uso de helicópteros pela família Cabral, além da desmilitarização da Polícia Militar, do fim da privatização do Maracanã e do pedido de renúncia de Cabral e seu vice, Luiz Fernando Pezão.
18 de julho de 2013
in aluizio amorim
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