"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quinta-feira, 18 de julho de 2013

DILMA TEME BOTAR MEIRELLES NA FAZENDA PARA QUE ELE NÃO ACABE CONDIDATO PRESIDENCIAL EM SEU LUGAR


 
Um nome que não aparece nas pesquisas de intenção de voto pode surgir, dos bastidores políticos e econômicos, como o salvador da Pátria para a sucessão presidencial de 2014, preservando os interesses hegemônicos do PMDB.
O “plano B” para 2014 se chama Henrique de Campos Meirelles.
A conjuntura que exige um Presidente com perfil de gestor e renome internacional, mesmo que não seja um candidato (ainda) tão popular, pode fabricar Meirelles como o cavalo mais capaz para vencer o páreo contra uma candidatura Marina Silva – que oferece claro risco de quebrar o atual esquema político interno, embora a ex-petista agrade ao sistema globalitário.
Preocupada com a queda de popularidade nas pesquisas, o que pode levar o PT a querer tirá-la do páreo da reeleição, Dilma Rousseff reluta em aceitar a indicação de Henrique Meirelles (ex-Presidente do Banco Central na gestão Lula) para o Ministério da Fazenda.
Dilma há muito tempo gostaria de afastar Guido Mantega – que há muito manda menos que pensa na pasta -, sofrendo ingestões da própria Dilma e do super-consultor Antonio Palocci. Mas ela reluta em emplacar Meirelles.
São dois os motivos para a relutância de Dilma. Primeiro, Meirelles exigiu “carta branca” para dirigir a Fazenda – o que Dilma, com estilo centralizador de gerenciar, não aceita. Segundo, Dilma teme que Meirelles – eventualmente bem sucedido na missão espinhosa de gerir uma política econômica confusa em uma conjuntura global mais tensa ainda – acabe se credenciando para o maior sonho dele: se tornar um candidato viável a disputar a Presidência da República.
A opção Meirelles tem o aval líquido e certo da Oligarquia Financeira Transnacional que controla o Brasil.
Sua candidatura sempre foi aventada por grandes empresas parceiras de Luiz Inácio Lula da Silva.
Os banqueiros fechariam facilmente com ele. O grupo J&F, que hoje emprega Meirelles e tem aliança forte com Lula, adoraria ter o ex-Presidente do BC do B no trono do Palácio do Planalto.
Meirelles nunca escondeu de ninguém que seu sonho é ser Presidente da República. Por isso, ele pode ser o plano B, caso Dilma se veja forçada a sair do páreo.
Dilma não topa Meirelles. Tanto que ele também não aceitou ser continuar no BC do B na gestão dela. Meirelles quase foi vice de Dilma. Só teve de sair do páreo pela força interna de Michel Temer no PMDB.
O nome de Meirelles é o único com total aval externo, antecipado, para 2014.
Em fevereiro de 2010, no relatório "Kicking Off 2010 Presidential Election in Brazil" ("Dando o pontapé inicial nas eleições presidenciais de 2010 no Brasil"), distribuído para clientes do Bank of America Merrill Lynch, foi escrito que "da perspectiva dos investidores financeiros, o vice-presidente ideal para Dilma Rousseff seria Henrique Meirelles (então presidente do Banco Central)”.
Aos 67 anos de idade, Meirelles está pronto para tudo. Desde assumir o Ministério da Fazenda, se for no regime de “carta branca para agir”, ou ficar onde está no poderoso grupo econômico que, estrategicamente, populariza, via publicidade, a sua marca Friboi. Na televisão, em horário nobre, o ator Tony Ramos recomenda: “Peça Friboi – porque carne confiável tem nome”.
Quem garante que, como preparação para a sucessão de 2014, algum marketeiro também indique: “Vote em Henrique Meirelles – porque candidato confiável tem nome”. Luiz Inácio Lula da Silva, que nos tempos de sindicalista de resultados na tal da dita-dura era conhecido entre os policiais próximos ao delegado Romeu Tuma pelo codinome “Boi”, daria facilmente o aval para uma candidatura Meirelles, caso pressinta que o PT corre o alto risco de ser apeado completamente do poder em 2014.
O pragmatismo de Lula pode isolar Dilma. O Presidente Virtual do Brasil já desembarcou, discretamente, do Titanic da Dilma Rousseff, liberando-a para a reforma ministerial, inclusive detonando o intocável afilhado Guido Mantega. Para Lula embarcar na candidatura Meirelles é um pulo só. E o Boi, totalmente respaldado pela Friboi, ajudaria Meirelles a se tornar o cavalo vencedor em outubro de 2014.
Nossos comerciais, por favor...
Confira o comercial produzido pela agência Lew/Lara/TBWA com o gente boa Tony Ramos – um dos melhores e mais queridos atores do Brasil:

Boi na urna
O PMDB já se prepara para digerir a candidatura do bilionário José Batista Júnior ao governo do Estado de Goiás.
Conhecido popularmente nos meios empresariais como “Júnior Friboi”, o acionista da holding J&F (que controla o frigorífico JBS-Friboi) já está filiado há dois meses ao PMDB e cumpre uma rotina de visitar municípios goianos para viabilizar sua candidatura.
Até o candidato natural do PMDB ao governo goiano, o octagenário Iris Resende, admite que o nome do Júnior é viável.
E se uma eventual candidatura presidencial de Henrique Meirelles virar realidade, o Júnior Friboi fica ainda mais forte como “candidato confiável que tem nome para o governo de Goiás”...
Saia do Armário, Dilma!
Em todas as oportunidades nas quais se vê acuada, Dilma usa dois termos milagrosos: transparência e combate à corrupção.
Foi assim por ocasião das passeatas de protesto que abalaram a Nação. Em Rede Nacional de Televisão, Dilma trombeteou que “a melhor forma de combater a corrupção é com transparência e rigor”.
Por outro lado, amparado em inquestionáveis fatos, o engenheiro João Vinhosa, desmoraliza o uso dessas duas bandeiras utilizadas pela marketagem presidencial em todas as oportunidades.
Conforme pode ser visto no vídeo “Saia do armário, Dilma!”, que o Alerta Total está divulgando em sua edição de hoje, Vinhosa apresenta provas de que a Presidenta nem pratica a transparência nem combate a corrupção em área diretamente sob seu comando.
 
Vale o que está escrito?
Gaiatos implicantes da internet comentam que o ex-Presidente Lula teria cometido um ato falho no artigo que escreveram para publicar no nome dele no prestigiado site do jornalão New York Times.
Trata-se da frase: “Democracia não faz acordo com o silencio”.
Os provocadores perguntam por que Lula escreve isto se, democraticamente, nada fala sobre o Rosegate – escândalo que gostaria de esquecer, mas tem sempre alguém na mídia oposicionista lembrando...

Ficção Científico-Policial


Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.

18 de julho de 2013
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.

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