"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quinta-feira, 8 de agosto de 2013

EMERGENTES PERDEM FÔLEGO, ENQUANTO DESENVOLVIDOS RETOMAM CRESCIMENTO

Indicador de antecedentes compostos da entidade teve leve alta para 100,7 em junho. No Brasil, taxa caiu para 98,8
 
 
PARIS - Economias de países como EUA, Japão e Reino Unido devem continuar a retomar o caminho do crescimento, enquanto emergentes como Brasil e Rússia perdem fôlego. É o que aponta o indicador de antecedentes compostos (CLI, na sigla em inglês), divulgado nesta quinta-feira pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).
O índice, criado para antecipar o comportamento da atividade econômica global, ficou em 100,7 em junho, na média dos 33 países que compõem o grupo(o indicador tem defasagem de dois meses). A pesquisa também considera seis nações fora do bloco.
 
Em compensação, Reino Unido e EUA ajudaram a compor a alta de 0,1 ponto percentual observada no mês de junho. Em recuperação nos últimos meses, a economia americana tem alta de 1,16%, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Já no Reino Unido, o aumento foi de 1,36%, maior alta entre os países que compõem os CLIs.
 
— Esperamos agora que o crescimento do PIB melhore para 0,7% no terceiro trimestre. Isso marcaria, significativamente, a primeira vez que a economia alcançou dois trimestres consecutivos com crescimento de pelo menos 0,5% do PIB desde os dois primeiros trimestres de 2010 e apenas a segunda vez desde 2007 — analisou o economista-chefe Howard Archer, do IHS Global Insight, em entrevista ao jornal inglês “The Guardian”.
 
O resultado é muito semelhante ao apurado no mês anterior, divulgado no início de julho, e aponta para as mesmas tendências que já surgiam no mês passado. Segundo a OCDE, os CLIs de maio sugerem um momento de divergência na economia global, com emergentes e desenvolvidos com sinais trocados.

08 de agosto de 2013
O Globo

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