Em sua coluna no site do jornal O globo, o jornalista Merval Pereira fornece algumas pistas que indicam claramente que por trás das investigações do caso Siemens em São Paulo se encontra um sórdida manobra política destinada as atingir só e apenas o governo de São Paulo e políticos do PSDB.
Basta ver o noticiário sobre o assunto na grande mídia nesta quinta-feita. As informações vão sendo liberadas a conta-gotas, de forma a manter o assunto nas manchetes dos veículos de comunicação.
É uma tática bem conhecida utilizada pelo PT. Disto não há nenhuma dúvida. É claro que para atingir os seus objetivos o PT conta os seus “coletivos” atuando nas redações. É a versão bananeira do Estado Policial.
Transcrevo trecho do artigo de Merval Pereira, intitulado "Democracia e Corrução", com link para leitura completa. Recomendo.
Leiam:
"Não há nada, no entanto, até agora, que aponte para um esquema dessa envergadura, pelo menos na parte da documentação do processo do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) a que tive acesso. Há, aliás, indicações claras de que o acordo de leniência entre a Siemens e o CADE se destinava a investigar as ações daquela empresa na formação de cartel "no Brasil" todo.
Não há explicações para o fato de a investigação estar limitada a São Paulo e Distrito Federal, quando os diretores da Siemens citam contratos de trem e metrô em sete estados. Em cinco deles a empresa responsável é a estatal federal Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU).
São citados contratos da CBTU que foram vítimas do cartel em Salvador, Recife, Fortaleza, Porto Alegre e Belo Horizonte.
O PSDB considera que ao escolher dois estados governados por partidos de oposição (PSDB em São Paulo e DEM no Distrito Federal na época) para investigar, o CADE assumiu um viés político.
Outro fato importante é que pessoas que tiveram acesso às mais de 1.500 páginas do inquérito garantem que os documentos, depoimentos e trocas de e-mails de executivos da Siemens em poder do CADE não citam uma única vez o PSDB e o governador Geraldo Alckmin".
Da coluna de Merval Pereira
08 de agosto de 2013
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