Pela manhã, Dilma disse que o contrato de seis dos 11 lotes da duplicação dos 303 quilômetros da BR–381 estavam prontos para ser assinados e que os outros cinco estavam em negociação, mas que todos seriam assinados em setembro próximo. As obras, segundo a presidente, começariam em dezembro.
“Na BR–381 nós temos boas notícias. Para seis (lotes) não há problemas. Eles estão em processo de assinatura de contrato e a gente acredita que até setembro isso esteja sanado.
Cinco estão sendo negociados porque o preço é acima do mínimo, e acredito que vai estar tudo pronto até setembro. Essas obras vão ser iniciadas em dezembro”, prometeu a presidente, em entrevista às rádios Itatiaia e Vanguarda.
No início da noite, a assessoria do Dnit, em Brasília, negou a informação. “Não sei de onde a presidente tirou isso”, disse um funcionário. Segundo o órgão, a licitação ainda não foi concluída, e sequer foram decretadas as empresas vencedoras de cada lote.
Ainda conforme a assessoria, os técnicos estão analisando as propostas, entregues em junho. Essa fase não tem data para terminar, pois os servidores do Dnit estão em greve desde 25 de junho.
ANEL RODOVIÁRIO
Sobre a revitalização do Anel Rodoviário, a presidente anunciou que parte das obras ficaria a cargo do governo do Estado, que afirmou, por meio de nota, ainda não ter recebido a incumbência.
As obras seriam realizadas de forma emergencial da avenida Amazonas até a BR–040, no complexo da avenida Pedro II e próximo a praça São Vicente.
No entanto, a assessoria de imprensa da Secretaria de Estado de Transportes e Obras (Setop) afirmou, por meio de nota, que está responsável apenas pelo projeto de engenharia.
A presidente também estabeleceu prazo para licitar as obras em fevereiro do ano que vem, no entanto o Estado afirma que o projeto de engenharia, que antecede a licitação, deve ficar pronto entre maio e junho de 2014.
O PSDB divulgou nota criticando a presidente. “Primeiro diz que vai fazer. Depois que não fez, anuncia que vai dar o dinheiro para que o Estado faça. Ao invés de dar o dinheiro, manda apenas uma parte, e o resto joga para o Estado”, afirma a nota.
08 de agosto de 2013
Tâmara Teixeira, Natália Oliveira e Larissa Arantes (O Tempo)
Nenhum comentário:
Postar um comentário