"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quarta-feira, 7 de agosto de 2013

NOTAS POLITICAMENTE HILARIANTES DO SANATÓRIO

FHC E A CANNABIS
A porção Elvira Pagã de Fernando Henrique Cardoso se desnudou e rasgou-se em elogios ao projeto projeto aprovado pela Câmara do Uruguai que legaliza o uso da maconha. FHC disse que não é uma decisão que se possa transferir a todos os países, mas mostra que não é a repressão que resolve.
Elvira Pagã/Div
O ex-presidente culpa a base evangélica por travar a discussão no país: "O medo dos evangélicos é que se abram as portas para as drogas e o crime. É o contrário. É uma maneira mais inteligente de reduzir o uso".

Não falou no medo que o lado bom da sociedade tem de encontrar maconha nas mochilas dos seus filhos e netos.

Nem falou que, muito mais eficaz do que a venda oficial da maconha pelo governo seria o Estado punir com cadeia tanto os traficantes quanto os usuários, tenham lá a idade e o pedigree social que tiverem. Sem consumidores não há vendedores.

Como na tese caduco-neoliberalista do vetusto FHC o governo será vendedor de produto alucinógeno, pode ser que assim seus integrantes acabem, um dia e até que enfim, numa cela de presídio de segurança máxima.

A tese de FHC em favor da cannabis deve ser porque a popular marijuana provoca perda de memória. Desse jeito ficaria bem mais fácil atender ao seu velho apelo: "esqueçam o que escrevi".  

O Cidadão e o Estado

Falta menos agora para o malfeitor temer e respeitar o cidadão

De junho para cá, depois que a nação indignada saiu às ruas, a batata do Estado está assando. Os três Poderes - Executivo, Legislativo e Judiciário - já sabem que estão com a bola murcha no conceito popular.

Sabem disso e continuam, como malfeitores profissionais e proprietários do Brasil, praticando malfeitorias e tirando proveito dos cofres públicos enriquecidos pela maior carga de impostos do planeta. Fingem que a nação não tem, nem terá força e tampouco talento para rasgar uma Constituição que só é usada em proveito dos malfeitores que se adonaram do País.

A empáfia do poder e a certeza da impunidade que tinham os governantes de todas escamas sociais  - de vereadores a prefeitos, de prefeitos e governadores, de governadores a ministros e até a presidentes (temos dois) dessa República - está se transformando em medo do eleitor.

O povo nas ruas é apenas o começo; falta menos agora, mas ainda falta um pouco para que tenham respeito pelos brasileiros que vivem mal e pagam a boa vida desses donos da máquina pública, desses proprietários indébitos e descarados de uma nação que reprova, rejeita e logo estará condenando o Estado, suas gavetas, seus malfeitores e suas criminosas circunstâncias.

Falta pouco para começar, na prática, a reforma moral que o Brasil precisa. E na Constituição escrita pelo povo, logo após a frase de efeito "Todo poder emana do povo e em seu nome será exercido" se escreverá como parágrafo único do Art. 1° dos princípios fundamentais: "Corrupção, não; ladrão é ladrão, cidadão é cidadão".
DESGOVERNANÇA
Até o fim desta semana o povo brasileiro terá pago ao governo Dilma R$ 945 bilhões em tributos. Triplicando o salário atual, o governo poderia contratar a cada ano 23 milhões, 250 mil e 200 professores do ensino fundamental.  
NOTA FÚNEBRE
Alguma agência funerária, ou uma casa de pompas fúnebres de grande porte e credibilidade têm que avisar a parentes e amigos de Zé Serra que ninho de tucano não é sarcófago e que ele pare de confundir urna mortuária com urna eleitoral. O cara já morreu e não sabe.   

CORRUPÇÃO GILETTE

Descobriram a pólvora! Os tucanos e a oposição como um todo e com horrorosas exceções já praticavam o esporte preferido da política nacional: a corrupção gilette - aquela que corta pelos dois lados, o ativo e o passivo. Então seria uma grande injustiça achar que foi Lula ou o PT que inventaram a corrupção. Eles só sistematizaram e organizaram. Apenas banalizaram o escândalo.  

Washington Post é da Amazon

Amazon fechou milhares de livrarias nos EUA; prenúncio do fim da leitura no papel e com cheiro de tinta

Jeff Bezos, o cara dono da Amazon - maior livraria virtual do mundo, comprou o Washington Post, jornal que em 1970 detonou o caso Watergate que derrubou Richard Nixon - fora do Brasil da Silva, escândalo derruba presidentes - por suaves US$ 250 milhões, cash, na bucha, na boca da guaiaca.

É o sinal dos tempos. É a mídia eletrônica nadando de braçada contra os meios tradicionais de comunicação. Aguarde só um pouquinho mais e seus olhos hão de ver o fim dos jornais, das revistas, dos livros feitos no papel e com cheiro de tinta.

Não é que a webmedia seja mais bonita, ou melhor; apenas é mais ágil e de alcance ilimitado; a internet não tem fronteiras e nem notícia de ontem.

RODAPÉ - A internet será mais ágil, sem fronteiras e sem notícia de ontem, salvo no caso do Brasil da Silva que, valendo-se de Lulas, Franklins Martins, Ruis Falconetes e outras figuras abjetas, estabelecerá a volta da censura prévia que atende pelo codinome de Marco Regulatório das Comunicações. E aguarde: vem aí as bibliotecas virtuais no lugar das tradicionais que serão promovidas a museus.    

Petrobrás vaza dinheiro pelo ladrão

A Petrobrás está vazando dinheiro pelo ladrão. É uma das heranças "benditas" que Lula deixou para Dilma. Agora Sérgio Gabrielli, ex-presidente da estatal petrolífera e atual secretário de planejamento do governo da Bahia, garante que a compra da refinaria de Pasadena, nos EUA, foi "negócio normal".

Ele vai ao Senado tentar esclarecer a compra da refinaria americana, realizada no glorioso ano de 2005 quando veio à tona o escândalo do mensalão. Gabrielli comprou a petrolífera de Pasadena por módicos US$ 1,8 bilhão, preço dez vezes maior do que o valor de mercado.

Gabrielli continua sustentando que foi um negócio normal. Normal para os padrões luláticos. Só louco rasga dinheiro assim. Se é louco, merece manicômio judicial; ou então, que seja condenado a comer titica pelo menos uma vez por dia até que o dinheiro volte aos cofres da República.

Mais um mensalão

Dilma Vana tenta hoje, ao reunir-se com deputados e senadores, salvar a pele de um governo que, no primeiro mandato ainda, conseguiu atingir o nível estapafúrdio do segundo governo de Fernando Henrique Cardoso e o fim do governo Lula, enroscado até os gornes em corrupção e mergulhado num mar de lama.

Ela vai hoje para o papo com seus aliados descontentes em mais uma sessão de toma lá, dá cá, a fim de contar com o apoio que jogou no lixo. É o prenúncio de mais um mensalão desfacetado que vai rolar solto até as eleições do ano que vem.

Dilma Vana pode estar jogando tempo e dinheiro fora, uma vez mais, porque político só se importa com ele mesmo. Se qualquer um deles pressentir que Dilma Vana não é boa companhia para o ano que vem, vai pegar o que der para pegar das burras públicas e tratar da própria vida, servindo a outro comprador de consciências que esteja de bem com o eleitorado. Eles se entendem. O Brasil é que não merece.
 

Farra do Senado no Sírio-Libanês

As repórteres Gabriela Guerreiro e Fernanda Odilla, do jornal Folha de S. Paulo, cavocaram e descobriram que de janeiro a julho deste ano, sob a batuta do maestro Renan Calheiros, o Senado gastou R$ 5,1 milhões com o hospital Sírio-Libanês.

Nada mais e nada menos do que R$ 2,1 milhões acima do que foi atirado pro ar no mesmo período do ano passado na tarefa de salvar a pele preciosa de congressistas e seus dependentes, vassalos e até mesmo ex-senadores e seus cônjuges. E quem sabe até seus aconjugados.

A dinheirama foi posta fora com  serviços tipo assim consultas, emergências e atendimento complementar a diagnósticos e tratamentos. Enquanto o trabalhador brasileiro circula nos corredores da morte do SUS, como os judeus smilingidos se encaminhavam às câmaras de gás, o Senado trata burro a pão de ló.
 
07 de agosto de 2013
sanatório da notícia

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