O senador Demóstenes Torres (ex-DEM, sem partido) planeja esperar que o STF (Supremo Tribunal Federal) analise o pedido de anulação dos indícios contra ele nas investigações da Polícia Federal para só então discutir uma eventual renúncia, informa reportagem de Leandro Colon e Gabriela Guerreiro, publicada na Folha.
A estratégia da defesa de Demóstenes é retardar ao máximo qualquer decisão: por isso, o primeiro passo é entrar no Supremo com um pedido para que seja anulado o poder de prova das gravações telefônicas que ligam o senador ao empresário-bicheiro Carlinhos Cachoeira, acusado de explorar jogo ilegal.
O defesa do senador alega que ele, por ter foro privilegiado no Supremo, não poderia ter sido monitorado sem o aval do tribunal. E vai ganhando tempo, enquando aguarda uma resposta.
O que já se sabe é que ele não vai renunciar. Juridicamente, avalia o senador, uma renúncia a esta altura levaria o seu caso para o Tribunal de Justiça de Goiás, onde tem foro como procurador de Justiça. Lá, corre o risco de ter sua prisão pedida, o que hoje ele descarta no âmbito da Procuradoria-Geral da República.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
E o tempo vai passando, garantindo a impunidade do exemplar senador goiano. O que pouca gente sabe é que, para punir a corrupção, não há necessidade de mudar as leis. O que tem de ser alterado é a forma da aplicação das lei, para evitar os recursos protelatórios e as brechas no processo civil e no processo penal. Mas quem se interessa?
A estratégia da defesa de Demóstenes é retardar ao máximo qualquer decisão: por isso, o primeiro passo é entrar no Supremo com um pedido para que seja anulado o poder de prova das gravações telefônicas que ligam o senador ao empresário-bicheiro Carlinhos Cachoeira, acusado de explorar jogo ilegal.
O defesa do senador alega que ele, por ter foro privilegiado no Supremo, não poderia ter sido monitorado sem o aval do tribunal. E vai ganhando tempo, enquando aguarda uma resposta.
O que já se sabe é que ele não vai renunciar. Juridicamente, avalia o senador, uma renúncia a esta altura levaria o seu caso para o Tribunal de Justiça de Goiás, onde tem foro como procurador de Justiça. Lá, corre o risco de ter sua prisão pedida, o que hoje ele descarta no âmbito da Procuradoria-Geral da República.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
E o tempo vai passando, garantindo a impunidade do exemplar senador goiano. O que pouca gente sabe é que, para punir a corrupção, não há necessidade de mudar as leis. O que tem de ser alterado é a forma da aplicação das lei, para evitar os recursos protelatórios e as brechas no processo civil e no processo penal. Mas quem se interessa?
tribuna da internet
11 de abril de 2012
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