"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



sábado, 28 de abril de 2012

FARMACÈUTICOS CRITICAM LIBERAÇÃO DA VENDA DE REMÉDIOS EM SUPERMERCADOS, ARMAZÉNS E LOJAS DE CONVENIÊNCIA

Reportagem de Grasielle Castro, no Correio Braziliense, revela que há resistências à medida provisória que autoriza a venda de medicamentos livres de prescrição em supermercados, armazéns e lojas de conveniência, já aprovada pelo Senado Federal.

O texto liberado pelo Congresso na última quarta-feira para sanção presidencial é criticado por autoridades da área da saúde, que pretendem pressionar a presidente Dilma Rousseff para que esta parte seja vetada. O artigo 8º foi acrescentado pelo DEM à MP, que tratava principalmente da redução de impostos cobrados sobre produtos destinados à pessoa com deficiência.

O presidente do Conselho Federal de Farmácia (CFF), Walter Jorge João, lembra que o Brasil é o quinto país que mais se automedica no mundo. “E essa situação será agravada. Por isso queremos e vamos brigar para que a presidente não deixe esse artigo passar”, garante. O senador e ex-ministro da Saúde Humberto Costa (PT-PE) também promete pressionar para que a proposta não se torne realidade.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG

Uma grande vitória do lobby dos supermercados no Congresso, sem a menor dúvida. Tentaculares e insaciáveis, os supermercados querem vender de tudo, liquidando com o pequeno comércio dos bairros. Não é nenhuma surpresa que projetos que os beneficiem sejam aprovados no Congresso.

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