"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



sábado, 28 de abril de 2012

MORTALIDADE INFANTIL CAI, MAS A POPULAÇÃO COMEÇA A DIMINUIR E O BRASIL VAI SER UM PAIS DE VELHO

É uma das melhores notícias dos últimos tempos, aqui no Brasil. Dados divulgados sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a mortalidade infantil caiu quase pela metade entre 2000 e 2010.
Os resultados gerais da Amostra do Censo 2010 constatam que o número de óbitos de crianças menores de um ano passou de 29,7 para 15,6 mil nascidas vida, uma queda de 47,6%.

Entre as regiões do país, o Nordeste registra a queda mais expressiva da mortalidade infantil. No período, o índice passou de 44,7 para 18,5 óbitos para cada mil crianças. Porém, ainda é o nível mais alto no país. O menor índice é o do Sul, de 12,6 mortes.
De acordo com a pesquisa, os principais fatores responsáveis pela queda do indicador são as políticas de medicina preventiva, curativa, saneamento básico, programas de saúde materna e infantil, além da valorização do salário mínimo e dos programas de transferência de renda.

O IBGE também destaca que a queda da mortalidade infantil está ligada ao aumento da escolaridade materna e à diminuição do número de filhos por mulher, observada desde a década de 1960. Entre 2000 e 2010, a taxa de fecundidade registrou queda e passou de 2,38 crianças por mãe para 1,9. A menor taxa é a do Sudeste (1,7 filho por mulher) e a maior, no Norte, 2,47.
Segundo o órgão, dessa forma, a taxa de fecundidade no Brasil está abaixo do chamado nível de reposição (2,1 filhos por mulher), que garante substituição das gerações na população.

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UM PAÍS DE VELHOS

Como tudo que é positivo tem um lado negativo, deve-se lamentar a progressiva queda da taxa de natalidade brasileira. Isso significa que o Brasil está caminhando para ser um país de velhos. Nem mesmo a redução da mortalidade infantil conseguiu alterar essa tendência.

O governo ainda não acordou para esse problema, porque é de longo prazo. Cadê o Ministério do Planejamento? Cadê a Secretaria de Assuntos Estratégicos? Cadê o Ministério da Previdência? Ninguém pensa sobre isso nem percebe que é preciso incentivar os jovens a terem filhos? Caso contrário, teremos de abrir as portas aos imigrantes.

Que vejam logo os haitianos, então, assim comos os bolivianos, peruanos etc. Vamos recebê-los de portas abertas. O Brasil precisa rejuvenescer, o mais rápido possível.

28 de abril de 2012
Carlos Newton

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