TCU flagra desvios milionários no Metrô de Fortaleza...
O TCU determinou que a Metrofor envie cópia integral dos termos aditivos ao contrato que vierem a ser celebrados para as obras em um prazo de 10 dias a partir da data de publicação no Diário Oficial. Isso porque a licitação foi elaborada com base em projeto executivo desatualizado com risco de se extrapolar o custo previsto. “Projetos básicos e executivos mal-elaborados abrigam diversas irregularidades que resultam em aditamento de contratos, em superfaturamentos e, muitas vezes, na paralisação dessas obras com custos gigantescos para a sociedade brasileira’, advertiu o relator do processo, o ministro Raimundo Carreiro.
Foi uma festa em fevereiro passado. Dilma Rousseff participou do lançamento de investimentos no Metrô de Fortaleza (Metrofor), que faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade. Ela foi à Fortaleza para acompanhar as ações de conclusão da Linha Sul do Metrofor e assinou a liberação de recursos para a Linha Leste. A União está entrando com R$ 1,6 bilhão dos R$ 3 bilhões previstos para o custeio da obra. Dilma Rousseff foi recebida em Fortaleza pela prefeita Luzianne Lins, do PT, e pelo governador Cid Gomes, do PSB. Desta vez, Ciro Gomes não chamou o ato de reunião de quadrilheiros. Mas poderia...
No último de 4 de abril, o Tribunal de Contas da União (TCU) informou à Comissão Mista de Orçamentos do Congresso Nacional que as medidas determinadas para sanear os indícios de graves irregularidades na execução do trecho sul da obra do metrô de Fortaleza (CE) não foram integralmente cumpridas. Auditoria do TCU havia identificado superfaturamento nas obras e determinado à Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor) a retenção cautelar de valores. O empreendimento faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e está estimado em R$1,9 bilhão.
O TCU determinou que a Metrofor envie cópia integral dos termos aditivos ao contrato que vierem a ser celebrados para as obras em um prazo de 10 dias a partir da data de publicação no Diário Oficial. Isso porque a licitação foi elaborada com base em projeto executivo desatualizado com risco de se extrapolar o custo previsto. “Projetos básicos e executivos mal-elaborados abrigam diversas irregularidades que resultam em aditamento de contratos, em superfaturamentos e, muitas vezes, na paralisação dessas obras com custos gigantescos para a sociedade brasileira’, advertiu o relator do processo, o ministro Raimundo Carreiro.
o6 de abril de 2012
coroneLeaks
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