LIMITE
DO CRESCIMENTO - MODELO DESGASTADO ! E O BC DA REPÚBLICA DA ENGANAÇÃO E brasil
maravilha : Economia vai crescer menos de 3%.
Mesmo com o esforço que o governo vem fazendo para estimular os negócios
por meio do aumento do crédito, de cortes de impostos e da redução das taxas de
juros, a economia brasileira mostra sinais de desaceleração.
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), que é visto como uma prévia do desempenho do Produto Interno Bruto (PIB, a soma das riquezas produzidas no país) recuou em março pelo terceiro mês consecutivo.
A queda foi de 0,35% em relação a fevereiro, que também já tinha registrado retração de 0,38% na comparação com janeiro.
No acumulado do primeiro trimestre, o indicador mostrou crescimento de 0,15% sobre o últimos três meses de 2011 e de apenas 1,06% quando comparado com o primeiro trimestre do ano passado.
"Com esse resultado aumenta cada vez mais a probabilidade da expansão real do PIB ficar abaixo de 3% este ano. Aliás, acho que está caminhando para uma faixa em torno disse 2,5%", disse Eduardo Velho, economista-chefe da Prosper Corretora. Se a previsão para o ano se confirmar, a economia crescerá neste ano menos do que os 2,7% registrados em 2011.
Oficialmente, o governo mantém a estimativa de 4,5%, mas, nos bastidores, os técnicos admitam que essa meta está cada dia mais difícil.
O resultado do IBC-Br foi uma surpresa negativa para o mercado, que apostava em uma alta de 0,49%. Em relatório divulgado ontem, o diretor de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco,
Octávio de Barros, observou que o índice "contraria os sinais mais favoráveis vindos do consumo das famílias", que ainda permanece razoavelmente elevado.
O que tem puxado os indicadores para baixo, segundo os economistas, é o desempenho ruim da indústria, que deverá mostrar nova contração quando o IBGE divulgar o PIB do primeiro trimestre.
Juros
O fraco resultado do IBC-Br, ainda segundo Eduardo Velho, aumenta a probabilidade de o Comitê de Política Monetária (Copom) promover num corte maior do que o esperado na taxa básica de juros, a Selic, na próxima reunião, marcada para o fim deste mês.
"A julgar pela ata passada, virá mais uma redução de 0,50 ponto percentual, mas como a situação internacional piorou muito, não me surpreenderia que o Copom fosse mais ousado e baixasse a taxa em 0,75ponto percentual", observou.
Jankiel Santos, economista-chefe do BES Investimento é outro que acredita que a variação do PIB não vai passar de 3% este ano. "E será preciso acelerar muito no segundo semestre para chegar a isso", ponderou. De acordo com as contas feitas pela Prosper, para que o PIB do ano fique em 3% será preciso um aumento médio de 1,6% em cada um dos três outros trimestres de 2012.
"O problema é que os indicadores antecedentes da atividade econômica, tanto de abril como de maio, comportam uma expansão melhor em relação ao primeiro trimestre, mas ainda inferior a 1%. Ou seja, isso dificilmente vai acontecer", avaliou Eduardo Velho.
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), que é visto como uma prévia do desempenho do Produto Interno Bruto (PIB, a soma das riquezas produzidas no país) recuou em março pelo terceiro mês consecutivo.
A queda foi de 0,35% em relação a fevereiro, que também já tinha registrado retração de 0,38% na comparação com janeiro.
No acumulado do primeiro trimestre, o indicador mostrou crescimento de 0,15% sobre o últimos três meses de 2011 e de apenas 1,06% quando comparado com o primeiro trimestre do ano passado.
"Com esse resultado aumenta cada vez mais a probabilidade da expansão real do PIB ficar abaixo de 3% este ano. Aliás, acho que está caminhando para uma faixa em torno disse 2,5%", disse Eduardo Velho, economista-chefe da Prosper Corretora. Se a previsão para o ano se confirmar, a economia crescerá neste ano menos do que os 2,7% registrados em 2011.
Oficialmente, o governo mantém a estimativa de 4,5%, mas, nos bastidores, os técnicos admitam que essa meta está cada dia mais difícil.
O resultado do IBC-Br foi uma surpresa negativa para o mercado, que apostava em uma alta de 0,49%. Em relatório divulgado ontem, o diretor de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco,
Octávio de Barros, observou que o índice "contraria os sinais mais favoráveis vindos do consumo das famílias", que ainda permanece razoavelmente elevado.
O que tem puxado os indicadores para baixo, segundo os economistas, é o desempenho ruim da indústria, que deverá mostrar nova contração quando o IBGE divulgar o PIB do primeiro trimestre.
Juros
O fraco resultado do IBC-Br, ainda segundo Eduardo Velho, aumenta a probabilidade de o Comitê de Política Monetária (Copom) promover num corte maior do que o esperado na taxa básica de juros, a Selic, na próxima reunião, marcada para o fim deste mês.
"A julgar pela ata passada, virá mais uma redução de 0,50 ponto percentual, mas como a situação internacional piorou muito, não me surpreenderia que o Copom fosse mais ousado e baixasse a taxa em 0,75ponto percentual", observou.
Jankiel Santos, economista-chefe do BES Investimento é outro que acredita que a variação do PIB não vai passar de 3% este ano. "E será preciso acelerar muito no segundo semestre para chegar a isso", ponderou. De acordo com as contas feitas pela Prosper, para que o PIB do ano fique em 3% será preciso um aumento médio de 1,6% em cada um dos três outros trimestres de 2012.
"O problema é que os indicadores antecedentes da atividade econômica, tanto de abril como de maio, comportam uma expansão melhor em relação ao primeiro trimestre, mas ainda inferior a 1%. Ou seja, isso dificilmente vai acontecer", avaliou Eduardo Velho.
19 de maio de 2012
camuflados
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