O comando do Batalhão de Choque da PM do Rio de Janeiro decidiu conceder, a
seus integrantes, conforme noticiado, quinze dias de folga e o direito a um
final de semana na Ilha Grande, um aprazível recanto da Costa Verde.
A recompensa tem por objetivo premiar quem efetuar a prisão –o prêmio não é como no Velho Oeste para caçar vivo ou morto- um dos dois perigosos traficantes que, após a prisão do bandido Nem, disputam a ‘chefia’ do comércio de drogas na favela da Rocinha, na Zona sul do Rio, até então considerado o quartel general das finanças do tráfico na cidade, o ponto mais importante de venda da cocaína no Rio, hoje ocupado por contingente da Polícia Militar.
Nenhuma novidade na anunciada premiação. Premiações, inclusive em pecúnia (dinheiro, moeda) provêm da Antiguidade, quando Nabucodonosor, Rei da Babilônia (622a.C.- 562 a. C.), já recompensava, em suas conquistas, seus soldados mais guerreiros e destemidos nas ações de combate durante as guerras.
É o incentivo natural a quem desempenhe, além da normalidade, suas atividades profissionais.Tais premiações são muito comuns, com forma de incentivo e disputa sadia, nas empresas, principalmente na área de vendas.
Na segurança pública não é diferente, existindo hoje uma recompensa periódica a profissionais das Unidades Operacionais da PM e Delegacias Policiais, com premiações em pecúnia pelo alcance de metas pré-estabelecidas, na redução de tipos de delitos considerados estratégicos para a melhoria de níveis de segurança.
Louve-se, portanto, a importante iniciativa do Comandante do Batalhão de Choque da PM do Rio, Coronel Fábio Souza, destacando-se inclusive a austeridade de sua iniciativa em custear, do próprio bolso, a prometida recompensa com a estada de policias e um acompanhante, em pousada, para o gozo de um final de semana na localidade de Angra dos Reis.
Fica, no entanto, o lembrete de que na ânsia da obtenção do merecido prêmio não se pode exceder dos estritos limites da lei e que técnica e equilíbrio são comportamentos indispensáveis ao desempenho da complexa e difícil missão policial militar. O ‘olho por olho, dente por dente’ não se aplica ao estado democrático de direito. A cabeça dos inimigos da sociedade, como no Velho Oeste, não está neste caso a prêmio.
Milton Corrêa da Costa
19 de maio de 2012
A recompensa tem por objetivo premiar quem efetuar a prisão –o prêmio não é como no Velho Oeste para caçar vivo ou morto- um dos dois perigosos traficantes que, após a prisão do bandido Nem, disputam a ‘chefia’ do comércio de drogas na favela da Rocinha, na Zona sul do Rio, até então considerado o quartel general das finanças do tráfico na cidade, o ponto mais importante de venda da cocaína no Rio, hoje ocupado por contingente da Polícia Militar.
Nenhuma novidade na anunciada premiação. Premiações, inclusive em pecúnia (dinheiro, moeda) provêm da Antiguidade, quando Nabucodonosor, Rei da Babilônia (622a.C.- 562 a. C.), já recompensava, em suas conquistas, seus soldados mais guerreiros e destemidos nas ações de combate durante as guerras.
É o incentivo natural a quem desempenhe, além da normalidade, suas atividades profissionais.Tais premiações são muito comuns, com forma de incentivo e disputa sadia, nas empresas, principalmente na área de vendas.
Na segurança pública não é diferente, existindo hoje uma recompensa periódica a profissionais das Unidades Operacionais da PM e Delegacias Policiais, com premiações em pecúnia pelo alcance de metas pré-estabelecidas, na redução de tipos de delitos considerados estratégicos para a melhoria de níveis de segurança.
Louve-se, portanto, a importante iniciativa do Comandante do Batalhão de Choque da PM do Rio, Coronel Fábio Souza, destacando-se inclusive a austeridade de sua iniciativa em custear, do próprio bolso, a prometida recompensa com a estada de policias e um acompanhante, em pousada, para o gozo de um final de semana na localidade de Angra dos Reis.
Fica, no entanto, o lembrete de que na ânsia da obtenção do merecido prêmio não se pode exceder dos estritos limites da lei e que técnica e equilíbrio são comportamentos indispensáveis ao desempenho da complexa e difícil missão policial militar. O ‘olho por olho, dente por dente’ não se aplica ao estado democrático de direito. A cabeça dos inimigos da sociedade, como no Velho Oeste, não está neste caso a prêmio.
Milton Corrêa da Costa
19 de maio de 2012
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