Juiz que mandou prender Cachoeira pede afastamento
Paulo Augusto Moreira Lima disse que está em 'situação de extrema exposição junto à criminalidade do estado de Goiás'
O juiz responsável pela Operação Monte Carlo, que culminou com a prisão do contraventor Carlinhos Cachoeira, relatou ser alvo de ameaças de morte e pediu para ser retirado do caso.
Argumentando estar em “situação de extrema exposição junto à criminalidade do estado de Goiás”, o juiz federal Paulo Augusto Moreira Lima informou que vai deixar o Brasil em setembro “por questões de segurança” durante os três meses que acumulou de férias.
O jornal O Estado de S.Paulo teve acesso a um documento encaminhado pelo juiz ao corregedor-geral do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, no qual ele conta que sua família foi recentemente abordada por policiais: “Minha família, em sua própria residência, foi procurada por policiais que gostariam de conversar a respeito do processo atinente a Operação Monte Carlo, em nítida ameaça velada, visto que mostraram que sabem quem são meus familiares e onde moram”.
No documento, Paulo Augusto Moreira Lima ressalta ainda que ficará marcado por sua atuação na Operação Monte Carlo, tendo que conviver com suas consequências.
O comando da operação deve ser repassado para o juiz federal titular da 11ª Vara em Goiás, Leão Aparecido Alves. Sua amizade — admitida recentemente — com um dos investigados no caso, entretanto, podem colocá-lo sob suspeita.
19 de junho de 2012
Argumentando estar em “situação de extrema exposição junto à criminalidade do estado de Goiás”, o juiz federal Paulo Augusto Moreira Lima informou que vai deixar o Brasil em setembro “por questões de segurança” durante os três meses que acumulou de férias.
O jornal O Estado de S.Paulo teve acesso a um documento encaminhado pelo juiz ao corregedor-geral do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, no qual ele conta que sua família foi recentemente abordada por policiais: “Minha família, em sua própria residência, foi procurada por policiais que gostariam de conversar a respeito do processo atinente a Operação Monte Carlo, em nítida ameaça velada, visto que mostraram que sabem quem são meus familiares e onde moram”.
Convivendo com as consequências
Ainda de acordo com o juiz, “há crimes de homicídio provavelmente praticados a mando por réus do processo pertinente à Operação Monte Carlo, o que reforça a periculosidade da quadrilha”.No documento, Paulo Augusto Moreira Lima ressalta ainda que ficará marcado por sua atuação na Operação Monte Carlo, tendo que conviver com suas consequências.
O comando da operação deve ser repassado para o juiz federal titular da 11ª Vara em Goiás, Leão Aparecido Alves. Sua amizade — admitida recentemente — com um dos investigados no caso, entretanto, podem colocá-lo sob suspeita.
19 de junho de 2012
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