APÓS LICENÇA DE TREZE(13) ANOS REASSUME CARGO DE PROCURADOR NO MP-GO - SAL.R$24.000
O ex-senador Demóstenes Torres
reassumiu nesta quinta-feira seu cargo de procurador no Ministério Público de
Goiás, um dia depois ter seu mandato cassado e afastado da vida política até
2027.
O ex-senador tem direito a sala, dois assessores e até plaquinha com seu nome na porta já instalada.
Mas trabalho mesmo, só daqui a uma semana. Ele solicitou um abono funcional, um direito seu, para realizar sua mudança e, com isso, recomeça no emprego semana que vem. Seu salário será cerca de R$ 24 mil.
Demóstenes esteve pessoalmente nesta tarde no prédio do Ministério Público de Goiás e protocolou no órgão o "comunicado de exercício", o que significa que o ex-senador voltou formalmente à instituição, da qual estava licenciado há treze anos.
O ex-senador volta a ocupar as funções de procurador na área criminal, da 27ª Procuradoria daquele MP, campo em que atuou no passado. O cargo estava vago há algumas semanas. Seu substituto foi promovido. Os processos que ficarão sobre sua responsabilidade ainda serão distribuídos, quando começará, de fato, a despachar.
Os dias que terá para realizar sua mudança, o abono, é assegurado a ele pela Lei Orgânica do Ministério Público. Como procurador, terá direito a um assessor da procuradoria e um assistente da procuradoria.
A Corregedoria-Geral do Ministério Público do Estado de Goiás já informou que vai abrir procedimento disciplinar para investigar falta funcional por parte do ex-senador.
Se a investigação no MP goiano for adiante, Demóstenes poderá ser expulso do órgão e perder suas prerrogativas de foro. Terá de ser julgado como um cidadão comum no inquérito que hoje corre contra ele no Supremo Tribunal Federal.
As investigações contra Demóstenes, no entanto, podem não prosperar. Primeiro, porque o MP de Goiás é comandado pelo irmão do ex-senador, o procurador-geral de Justiça do Estado de Goiás, Benedito Torres.
Segundo, porque existe entre parte dos procuradores a avaliação de que os atos cometidos por Demóstenes não dizem respeito ao MP, já que ocorreram no exercício do mandato de senador, e não no cargo de procurador.
Demóstenes ficou afastado por 13 anos do MP-GO. Nesse período, foi secretário estadual de Segurança Pública de Goiás e eleito senador por duas vezes.
O Globo
O ex-senador tem direito a sala, dois assessores e até plaquinha com seu nome na porta já instalada.
Mas trabalho mesmo, só daqui a uma semana. Ele solicitou um abono funcional, um direito seu, para realizar sua mudança e, com isso, recomeça no emprego semana que vem. Seu salário será cerca de R$ 24 mil.
Demóstenes esteve pessoalmente nesta tarde no prédio do Ministério Público de Goiás e protocolou no órgão o "comunicado de exercício", o que significa que o ex-senador voltou formalmente à instituição, da qual estava licenciado há treze anos.
O ex-senador volta a ocupar as funções de procurador na área criminal, da 27ª Procuradoria daquele MP, campo em que atuou no passado. O cargo estava vago há algumas semanas. Seu substituto foi promovido. Os processos que ficarão sobre sua responsabilidade ainda serão distribuídos, quando começará, de fato, a despachar.
Os dias que terá para realizar sua mudança, o abono, é assegurado a ele pela Lei Orgânica do Ministério Público. Como procurador, terá direito a um assessor da procuradoria e um assistente da procuradoria.
A Corregedoria-Geral do Ministério Público do Estado de Goiás já informou que vai abrir procedimento disciplinar para investigar falta funcional por parte do ex-senador.
Se a investigação no MP goiano for adiante, Demóstenes poderá ser expulso do órgão e perder suas prerrogativas de foro. Terá de ser julgado como um cidadão comum no inquérito que hoje corre contra ele no Supremo Tribunal Federal.
As investigações contra Demóstenes, no entanto, podem não prosperar. Primeiro, porque o MP de Goiás é comandado pelo irmão do ex-senador, o procurador-geral de Justiça do Estado de Goiás, Benedito Torres.
Segundo, porque existe entre parte dos procuradores a avaliação de que os atos cometidos por Demóstenes não dizem respeito ao MP, já que ocorreram no exercício do mandato de senador, e não no cargo de procurador.
Demóstenes ficou afastado por 13 anos do MP-GO. Nesse período, foi secretário estadual de Segurança Pública de Goiás e eleito senador por duas vezes.
O Globo
12 de julho de 2012
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