"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quinta-feira, 12 de julho de 2012

ESTÁ MAIS DO QUE NA HORA DE ACABAR COM A FIGURA DO SUPLENTE DE SENADOR


Quem é o suplente de senador? Geralmente é aquele figura que bancou financeiramente a campanha do parlamentar e quer algo em troca.

O que tem a ganhar o suplente de senador? Geralmente alguns meses de mandato em substituição ao titular durante o longo período de mandato parlamentar (oito anos), ou até o mandato inteiro, quando o senador é nomeado ministro ou vence eleição de presidente, governador ou senador. E ganha tambem prestígio.

Minas perdeu e muito com esta nefasta figura. Hélio Costa, senador eleito, assumiu o Ministério das Comunicações de Lula. Seu suplente, Wellington Salgado, estranha figura com estranha e exótica cabeleira, dono de Universidade Salgado Oliveira, assumiu o mandato. Não tinha ligações com Minas, não fazia política em Minas e nada fez por Minas.
Cuidou apenas de seus interesses.

Na atual Legislatura, Eliseu Resende faleceu e no seu lugar assumiu o suplente Clésio Andrade.
Itamar Franco faleceu e ironia, no seu lugar assumiu um indivíduo autodenominado Perrella embora não seja na verdade da familia Perrela. Falso até no nome. A familia está sendo denunciada em Minas por superfaturamento e licitações no mínimo suspeitas em merenda escolar e na alimentação de presídios. O Ministério Público está correndo atrás.


Em ambos os casos com tais suplentes perdeu Minas. Perdeu muito. Os suplentes não honram, não têm a grandeza e nem chegam perto dos senadores aos quais substituiram. Perdeu Minas.
Perdeu muito. Esta figura de suplente de senador precisa acabar, sumir, desaparecer. Assumem o poder sem ter nenhum voto!


Os políticos eleitos e com mandato, ao assumirem cargos no Poder Executivo deveriam obrigatoriamente ter de renunciar aos seus mandatos no Legislativo para assumirem os novos cargos, como ocorre nos EUA e outros países, sendo a secretária Hillary Clinton um exemplo dessa obrigatoriedade da renúncia.
As vagas em aberto seriam preenchidas por suplented que participaram de eleição e que tenham votos. Ou então que haja nova eleição.
Seria melhor para Minas. Seria melhor para o Brasil.

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