"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



quinta-feira, 12 de julho de 2012

DILMA ABUSA DO BESTEIROL, REINVENTA A TEORIA ECONÔMICA E DIZ QUE UM PAÍS NÃO PODE SER MEDIDO PELO PIB

 



Professor Pardal – Repetindo o que fazia seu antecessor nos tempos em que ocupava o Palácio do Planalto, a presidente Dilma Vana Rousseff acionou, nesta quinta-feira (12), o “febeapá” – festival de besteiras que assola o país, inventado pelo genial Sérgio Porto – para justificar o vergonhoso e preocupante desempenho da economia brasileira.
Em evento na 9ª Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, que acontece em Brasília até 14 de julho, a presidente disse que o Produto Interno Bruto (PIB) não deve ser utilizado como régua para medir o país. “Uma grande nação deve ser medida por aquilo que faz pelas suas crianças e seus adolescentes. Não é o Produto Interno Bruto, é a capacidade de o país, do governo e da sociedade, de proteger o que é o seu presente e o seu futuro, que são suas crianças e seus adolescentes”, afirmou Dilma.

Mistura de ufanismo desmedido e loucura econômica, o discurso da presidente Dilma Rousseff serve para nada, pois até onde se sabe a economia de uma nação se mede pelo Produto Interno Bruto. Sem dúvida é preciso que o Estado invista cada vez mais no futuro dos brasileiros, mas de nada adianta qualquer esforço se o presente estiver arruinado.
O palavrório da presidente serve para camuflar a incompetência de seu governo e esconder a irresponsabilidade do companheiro Lula, que assolou o País com esdrúxulas teorias econômicas, cujos efeitos são sentidos diuturnamente por todos os cidadãos.

Dilma, a exemplo de Lula, aposta na cosmética governamental como estratégia para ludibriar a opinião pública, cada vez mais empurrada ao consumismo como forma de minimizar os efeitos da crise internacional que sacode a União Europeia, cujos países sofrem sobremaneira com a redução dos respectivos PIBs.

Admitir o próprio fracasso é um ato de nobreza que só poucos conseguem praticá-lo, sendo que na política raros são os que conseguem tal proeza. Há nesse universo quase inóspito sempre uma desculpa de plantão ou culpado nas hostes adversárias.
Contudo, causa estranheza o fato de até então nenhum petista ter cometido a ousadia de criticar a amaldiçoada herança deixada por Luiz Inácio da Silva, que a cada dia destila novas pílulas de totalitarismo.

12 de julho de 2012
ucho.info

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