"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



terça-feira, 31 de julho de 2012

CUMPRINDO PROMESSA DE CAMPANHA!

                                                             PIB FRACO AFETA 2013
 
O ritmo fraco da economia em 2012 já começa a afetar o desempenho do Brasil no próximo ano. Segundo a pesquisa semanal realizada pelo Banco Central, os analistas reduziram as previsões de expansão para o Produto Interno Bruto (PIB) para 2013, de 4,10% para 4,05%.
 
A piora das vendas para o exterior e a produção industrial, classificada como medíocre pelos especialistas, são apontados como os principais vilões da atividade. Para este ano, a estimativa de crescimento se manteve estável em 190%.
O mercado, apesar de esperar incremento menor para 2012 e 2013, projeta números de inflação relativamente elevados para os dois anos:4,98% e 5,50%, respectivamente. "O nível de 5% para 2012 está bem em linha com o que pode acontecer nos próximos meses, desde que a aceleração dos alimentos seja realmente pontual", avaliou Inês Filipa, economista-chefe da Corretora Icap Brasil.
O sentimento de recessão na indústria, de acordo com os economistas, tem contribuído fortemente para a piora dos indicadores de crescimento. Pelos números do BC, a perspectiva para a produção industrial se agravou nesta semana:passou de um recuo de 0,04% para 0,44%.
Apenas em junho, segundo dados da Federação das Indústrias de São Paulo, as fábricas paulistas demitiram 7 mil funcionários, porque, mesmo com os benefícios tributários concedidos pelo governo, o setor ainda não conseguiu queimar os elevados estoques.
Correio Braziliense
31 de julho de 2012

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