Reportagem de Cristiane Jungblut e Isabel Braga, no Globo, revela que o Legislativo têm salário médio de R$ 15 mil, o maior entre os três poderes da União, com exceção da média dos salários do Ministério Público Federal.
Na lista da Câmara, mais um escândalo: 1,3 mil servidores têm vencimentos brutos acima do teto do funcionalismo de R$ 26,7 mil, estabelecido pelos vencimentos de ministro do Supremo.
A estimativa é de que Câmara e Senado juntos tenham mais de 1,5 mil servidores com vencimentos brutos acima do teto constitucional. Só na ativa, as duas Casas têm mais de 22 mil servidores, entre efetivos e comissionados, mas os maiores salários são pagos aos concursados, 3 mil no Senado e 3,3 mil na Câmara.
Devido à proibição constitucional, na Câmaraapenas 170 marajás (140 inativos e 30 da ativa) efetivamente recebem pagamento líquido acima dos R$ 26,7 mil. Na maior parte dos casos, é aplicado o chamado “abate teto”, cortando os valores acima do limite constitucional.
O pior de tudo é saber que o Sindicato dos Servidores do Legislativo (Sindilegis) conseguiu, na noite de segunda-feira, uma decisão liminar que impede a divulgação dos nomes dos servidores da Câmara ao lado de seus respectivos salários e tenta garantir o mesmo em relação aos servidores do Senado.
A principal batalha dos funcionários do Legislativo era justamente evitar que seus nomes fossem divulgados, conforme determina a Lei de Acesso à Informação e sua regulamentação pelas duas Casas. Certamente, têm vergonha de serem assim privilegiados, num país como Brasil.
31 de julho de 2012
Carlos Newton
Na lista da Câmara, mais um escândalo: 1,3 mil servidores têm vencimentos brutos acima do teto do funcionalismo de R$ 26,7 mil, estabelecido pelos vencimentos de ministro do Supremo.
A estimativa é de que Câmara e Senado juntos tenham mais de 1,5 mil servidores com vencimentos brutos acima do teto constitucional. Só na ativa, as duas Casas têm mais de 22 mil servidores, entre efetivos e comissionados, mas os maiores salários são pagos aos concursados, 3 mil no Senado e 3,3 mil na Câmara.
Devido à proibição constitucional, na Câmaraapenas 170 marajás (140 inativos e 30 da ativa) efetivamente recebem pagamento líquido acima dos R$ 26,7 mil. Na maior parte dos casos, é aplicado o chamado “abate teto”, cortando os valores acima do limite constitucional.
O pior de tudo é saber que o Sindicato dos Servidores do Legislativo (Sindilegis) conseguiu, na noite de segunda-feira, uma decisão liminar que impede a divulgação dos nomes dos servidores da Câmara ao lado de seus respectivos salários e tenta garantir o mesmo em relação aos servidores do Senado.
A principal batalha dos funcionários do Legislativo era justamente evitar que seus nomes fossem divulgados, conforme determina a Lei de Acesso à Informação e sua regulamentação pelas duas Casas. Certamente, têm vergonha de serem assim privilegiados, num país como Brasil.
31 de julho de 2012
Carlos Newton
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