"A verdade será sempre um escândalo". (In Adriano, M. Yourcenar)

"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o soberno estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade."
Alexis de Tocqueville (1805-1859)



terça-feira, 31 de julho de 2012

"O CHEFE DA QUADRILHA"

No auge das investigações na CPI dos Correios, Eduardo Paes, na época deputado da bancada do PSDB, chamou o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva de %u201Cchefe da quadrilha%u201D do mensalão, e pôs sob suspeição o aporte de R$ 5 milhões feito pela companhia telefônica Telemar na empresa Gamecorp, que pertencia a Fábio Luiz Lula da Silva, filho de Lula. Ao trocar o PSDB pelo PMDB e se candidatar em 2008 à prefeitura do Rio de Janeiro, Paes pediu desculpas em carta a Lula e à então primeira-dama, Marisa Letícia, pelas críticas.

Companheiro de Paes na bancada tucana e na intensidade dos ataques ao governo, na época da CPI, Gustavo Fruet (foto) desembarcou na base governista em 2011, já com intenção de se candidatar à prefeitura de Curitiba. Foi sub-relator de movimentação financeira da CPI dos Correios e se destacou como um dos mais enfáticos rivais do governo na investigação do suposto esquema de superfaturamento de contratos da estatal e de caixa dois de campanha.

Correio Braziliense (DF) - 31/07/2012
Da Redação

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