O caudilho Hugo Chávez não usa apenas as transmissões oficiais em cadeia de emissoras de televisão e rádio para fazer campanha eleitoral coisa que se só se via na ex-URSS, na Alemanha nazista e na Itália fascita. No século XXI essa prática só se verifica em países comunistas como Cuba, Coréia do Norte e China. Ou seja, em países dominados por ditaduras.
Além dessas cadeias radiofônicas e televisivas o tirano detona bilhões de dólares em propaganda maciça para se reeleger. As ruas e avenidas de Caracas, a capital, estão cobertas por propagandas de Chávez. São banners gigantescos em ruas, paredes de arranha céus e até mesmo no chão dos parques e praças, como mostra série de fotos publicadas no site La Patilla.
A suntuosidade da campanha eleitoral chavista lembra muito a alemanha nazista e seus eventos gigantes de culto à personalidade do assassino Aldof Hitler.
O contraste com a campanha do candidato da oposição é gritante.
São bilhões de dólares que se derrama sobre a Venezuela em forma de propaganda de Chávez, enquanto o país enfrenta escassez de alimentos e uma escalada de violência inaudita, além da perseguição aos jornalistas e veículos de comunicação. Na última sexta-feira o canal de notícias Globovisión tem que pagar aos cofres chavistas uma multa milionária, aplicada pele Conatel, órgão que controla e disciplina as telecomunicações.
Note-se que, segundo informou a imprensa venezuelana, a equipe de campanha de Chávez conta com a assessoria de Lula, José Dirceu e do marketeiro do PT, João Santana. Teria sido Santana o mentor do estilo "paz e amor".
Há petrodólares jorrando para tudo quanto é lado.
Os dólares chavistas só não conseguem paralisar a metástase do câncer que acomete o caudilho. Ninguém sabe sobre o verdadeiro estado de saúde de Chávez, já que é um segredo absoluto que o caudilho guarda de forma meticulosa.
02 de julho de 2012
in aluzio amorim
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