UMA COMPARAÇÃO ENTRE O JORNALISMO DO BRASIL E O QUE É PRATICADO NO PARAGUAI E NA VENEZUELA.
El Mercado Común del Sur, nació como un esquema de libre comercio que buscaba congeniar los intereses de las dos mayores economías suramericanas, Argentina y Brasil. En los últimos años se fue tornando una suerte de Club Presidencial. donde privan las amistades e "ideologías" de quienes ejercen sus presidencias.
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No início desta madrugada descobri um excelente site jornalístico da Venezuela, o Notícias.clic através de uma postagem pelo Twitter do conceituado jornalista venezuelano Manuel Malaver, com quem troquei rápido diálogo pela estreiteza dos 140 caracteres do microblog. Malaver informou que o Notícias.clic é dirigido pelo jornalista venezuelano Edgar Otálvora, que é um expert em política brasileira, segundo Malaver. No geral o site dá uma boa cobertura sobre o dito cone Sul, acrescenta meu interlocutor venezuelano.
O destaque do site nesta madrugada é uma charge muito boa de autoria do cartunista paraguaio Caló, e estampou a primeira página do jornal ABC Color deste sábado, um dos mais importantes diários daquele país, conforme vocês podem conferir acima.
Em que pese a cerrada perseguição de Hugo Chávez à imprensa na Venezuela, muitos jornalistas e os proprietários de grandes veículos de mídia resistem. Chávez fechou pelo menos umas 50 emissoras de rádio e a saudosa TV Rádio Caracas, que tinha boa qualidade e era extremamente querida pelos venezuelanos, principalmente por seu cast de dramaturgia como tem a Rede Globo no Brasil. E é bom que se frise: não ficava só nas novelas, seu noticiário era jornalismo de verdade, tanto é que Chávez fechou essa pujante e tradicional emissora.
O site Notícias.clic é um exemplo de como os jornalistas resistem bravamente ao ataque comunista de Hugo Chávez. Muito diferente do Brasil. Agora há pouco dei uma passada de olhos na Folha de S. Paulo deste domingo. Não passa de um panfleto esquerdista vulgar, capaz de acolher artigos, como o que comete neste domingo o velho de guerra Jânio de Freitas, que continua delirando ao afirmar que houve golpe de Estado no Paraguai. E vai além descobrindo um complô do governo americano.
É claro que uma vez ou outra a Folha publica alguma coisa que coincide com os fatos. Normalmente artigos de colaboradores.
Mas não é apenas a Folha de São Paulo que patina nesse jornalismo esquerda-chic. Todos os demais veículos da grande imprensa brasileira são alinhados de primeira hora da idiotia comunista que tomou conta do continente latino-americano. Seus proprietários podem não ser comunistas, mas são oportunistas e, como a maioria dos empresários brasileiros são sabujos dos comunistas por verem nisso uma oportunidade de exercer o deletério patrimonialismo que pilha o erário desde o dia em que Pedro Álvares Cabral tirou as ramelas dos olhos, desceu da caravela e pisou em terra firme.
A diferença do caráter dos empresários de comunicação da Venezuela se vê no exemplo de Guillermo Zuloaga, o dono da Globovisión, o canal de notícias mais importante da Venezuela. Zuloaga teve que buscar refúgio no exterior, já que Chávez decretara sua prisão. Na última quinta-feira Chávez tentou mais uma vez fechar a emissora através de uma decisão judical da Suprema Corte de Justiça controlada totalmente pelo caudilho. Como informei aqui no blog em post mais abaixo, a Globovisión teve que pagar uma multa de mais de 2 milhões de bolívares para não ser fechada pelo tiranete vagabundo.
Na Venezuela, os jornalistas resistem e, igualmente, os donos dos veículos de comunicação resistem bravamente à tentativa de Chávez de impor a censura. Aqui no Brasil a Federação Nacional dos Jornalistas e todos os sindicatos da categoria foram transformados em aparelhos dos comunistas do PT e seus satélites. E pasmem: defendem a censura à imprensa sob o eufemismo sorrateiro de "democratização da comunicação". Enquanto isso, os donos dos veículos permitem que o jornalismo militante confira aos delírios ideológicos da malta comunista o estatuto de notícias. Há exceções? Poucas. A revista Veja é uma delas, se não é a única.
E por incrível que pareça os brasileiros de maneira geral debocham do Paraguai. O episódio da destituição do bispo comunista serviu para mostrar que nesse pequeno país o jornalismo é grande. A charge que publico acima está na primeira página do ABC Color e é destaque num site noticioso da Venezuela.
E tem mais: como frisei acima foi veiculada pelo Twitter pelo importante jornalista e analista político venezuelano, Manuel Malaver. Aqui no Brasil jornalistas costumam postar no Twitter apenas abobrinhas, quando não puxam o saco dos comunistas. As exceções são mínimas.
E nenhum desses colegas jornalistas nos quais a carapuça cabe com folga ousarão contestar o que acabo de afirmar e assinar embaixo.
Bem, é que eu não sou tão importante com eles, não é?...hehe...
EM TEMPO: Transcrevo o texto colado à charge acima postado no site Notícias.clic, intitulado "Meten a Chávez por la ventada", no original em espanhol:
El Mercado Común del Sur, nació como un esquema de libre comercio que buscaba congeniar los intereses de las dos mayores economías suramericanas, Argentina y Brasil. En los últimos años se fue tornando una suerte de Club Presidencial. donde privan las amistades e "ideologías" de quienes ejercen sus presidencias.
El viernes 29JUN12, con el aplauso de la izquierda paraguaya, las presidentes señoras Dilma Rousseff y Cristina viuda de Kirchner y el "Pepe" Mujica, le dieron "bola negra" a Paraguay. Aprovecharon para aprobar la membresía de su amigo de tantas correrías, Hugo Chávez.
La caricatura de Carlos Rubén Sosa (CALÓ) fue la ilustración de la primera plana del diario ABC de Asunción del 30JUN12
01 de julho de 201
in aluizio amorim
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