Nesse dia 17 passado, escrevi sobre a situação que estão passando as Forças Armadas do país (É no brasil inteiro…17/12), especialmente o Exército:
“Há períodos que a condição nas casernas é tão vexatória que a tropa é obrigada a trabalhar apenas em meio expediente, porque não há comida para servir no almoço. Nossos aspirantes à oficiais já saem das academias desmotivados e a cada ano, cresce o número de oficiais e sargentos concursados que pedem baixa das corporações”.
Por esse motivo causa estranheza o custo do exército no Haiti. Num momento em que o país vive uma crise, com problemas orçamentários, faltando dinheiro para a educação, saúde, segurança e investimentos na infra-estrutura, dá-se o luxo de gastar R$ 1,892 bilhão na manutenção da tropa estacionada no Haiti, no período de abril de 2004 a novembro deste ano.
O projeto brasileiro no Haiti começou com festa. Enquanto soldados chegavam a Porto Príncipe para montar base, a seleção liderada por Ronaldo Fenômeno, desfilava com a Copa Fifa em blindados da ONU pela capital haitiana, diante de uma multidão eufórica, e aplicaria depois uma goleada de 6 a 0 no time da casa, para a festa dos ricos do país que tiveram acesso ao estádio.
O pior de tudo é que, essa presença brasileira nada tem de humanitário. O governo Lula, resolveu que o Brasil devia participar da missão, pois isso desencadearia a possibilidade do país obter um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU.
Mas a coisa vai mais adiante. Lula, terminado seu período presidencial, tinha a pretensão de ser Secretário Geral da Onu, o que a secretario de Estado americana, Hilary Clinton, classificou como uma “risível ingenuidade”.
E o povo que “siifu” para pagar a vaidade do irresponsável Lula.
27 de dezembro de 2012
Giulio Sanmartini
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